A construção da nossa maquete teve a participação de todos os formandos do curso...
As primeiras linhas da maquete...
Manifestação da motivação pela actividade…
Trabalhos minuciosos...
As colagens...
Produto final
Maquete concluída
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Gerações e a Cidade
O nosso Livro " Gerações e a Cidade"
Agradecimentos
Atrevermo-nos na concretização de um desafio, seja ele qual for, acarreta consigo um conjunto de experiências cujo envolvimento nos pode marcar, na nossa essência, para o resto da vida. De muito vale o apreço para com todos de quem recebemos ajuda, num acto tão valorativo: às instituições que nos acolheram; à ACICE, a nossa instituição, que permitiu que tudo fosse possível; aos formadores: Aida Cepa, Ana Paula Rocha, Anabela Costa, Alexandra Garrido, Carla Pereira, Olga Dias, Sílvia Dias, Susana Varejão e o Professor José Pimenta; e em especial à Técnica de Formação Sandra Sousa e à nossa mediadora Sofia Novo, por todo apoio e disponibilidade.
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS 2
1 INTRODUÇÃO 6
1 CAPÍTULO I 7
1.1 Esposende, origens e características 8
1.2 Enquadramento geográfico 9
1.3 Caracterização física 10
1.3.1 Geologia de Esposende 10
1.3.2 Geomorfologia 11
1.3.3 Hidrografia 15
1.3.4 Caracterização climática 15
1.3.5 Fauna e flora 18
1.4 Estrutura económica e social do concelho de Esposende e sua evolução 20
1.5 Respostas sociais a situações de vulnerabilidade económica e social 25
1.5.1 ASCRA (Associação social cultural recreativa Apúlia) 25
1.5.2 Bombeiros voluntários de Fão 27
1.5.3 Associação Esposende Solidário 28
1.5.4 Cruz Vermelha de Esposende 30
2 CAPITULO II 31
2.1.1 Importância social e económica do projecto 33
2.1.2 Sustentabilidade ambiental do projecto 34
2.2 Constituição do Projecto Gerações 35
2.2.1 Pavilhão Multiusos 35
2.2.2 Edifício Gerações 36
2.2.3 Espaço Promove-te 37
2.3 Materiais de construção 38
3 CAPITULO III 39
3.1 Contabilidade no projecto Gerações 40
3.2 Capital Alheio 43
3.3 Sistema de Normalização Contabilística 49
3.4 Código de contas 50
4 CONCLUSÃO 69
4.1 Conclusão 70
4.2 Anexos 71
Planta do pavilhão Multiusos em 3D 71
Plantas do edifício 72
Plantas do espaço Promove-te 74
4.3 Bibliografia 76
4.4 Webibliografia 76
4.5 Ficha Técnica Gerações 77
4.5.1 Edição 77
4.5.2 Equipa Técnica 77
4.5.3 Formadores de Acompanhamento 78
4.5.4 Coordenadora 78
4.5.5 Mediadora 78
4.5.6 Contacto 78
ÍNDICE DE IMAGENS
Figura 1 - Castro de S. Lourenço 8
Figura 3 - Panorama do percurso e da foz do rio Cávado no concelho de Esposende 10
Figura 4 - Panorama sobre o litoral de Esposende 12
Figura 6 - Chorão 18
Figura 7 - Pinheiro Bravo 18
Figura 8 - Gaivota 19
Figura 9 – Lampreia 19
Figura 10- Edifício da ASCRA 25
Figura 11 - Edifício dos bombeiros Voluntários de Fão 27
Figura 12 Logótipo da Associação 28
1 INTRODUÇÃO
O Projecto Gerações foi idealizado pelos formandos do Curso Técnico de Contabilidade – EFA nível secundário, no âmbito da sua actividade integradora. Esta actividade consiste em trabalhar competências-chave essenciais em todas as áreas de formação de base e aplicar os conteúdos da formação tecnológica. Na área de Cidadania e Profissionalidade abrangemos três dimensões de competências: a social, a cognitiva e a ética. Na área de Sociedade Tecnologia e Ciência reconhecemos a multiplicidade e interligação de elementos sociais, tecnológicos e científicos. Na área de Cultura, Língua e Comunicação tratamos de diversos temas relativos às instituições culturais e a temas da actualidade, mas sempre com ênfase cultural e uma forte vertente linguística.
Relativamente à componente tecnológica, o projecto permitiu a aplicação de conhecimentos de diversas unidades e uma análise de algumas alterações que o SNC (Sistema de Normalização Contabilística) vai introduzir no domínio da contabilidade em 1 de Janeiro de 2010.
Esta proposta visa dar outra dinâmica ao Concelho de Esposende, aproveitando as suas excelentes características nomeadamente as boas condições físicas, humanas e geográficas.
O concelho está dividido em duas zonas: a zona junto ao mar, caracterizada pela beleza natural das suas praias, pela vegetação, pelos espaços de lazer e pela prática de desportos radicais ou aquáticos; e a zona interior, onde podemos encontrar um vasto número de monumentos, que representam um forte pólo de atracção turístico e diversas lojas de comércio tradicional, assim como uma variedade de equipamentos de recepção e acolhimento, reconhecidos pela sua procura essencialmente devido à elevada qualidade dos serviços prestados. De facto, possuímos estabelecimentos de hotelaria classificados até quatro estrelas, espaços modernos e bem equipados.
No nosso entender, seria benéfico investir-se mais na criação de infra-estruturas para a prática de actividades desportivas, culturais e recreativas. Neste sentido, idealizamos um projecto que poderia servir este propósito e estender-se a todas as classes sociais e etárias, sem descriminação.
Depois de elaborarmos um estudo, decidimos optar por apresentar um projecto fictício que visaria requalificar o edifício do antigo estaleiro, que se situa na zona sul da cidade de Esposende, no início da marginal junto à ribeira do Rio Cávado. Devido à sua localização estratégica e a todo o espaço envolvente, consideramos ser o local ideal para a criação de áreas de lazer, culturais e desportivas que acolham todas as faixas etárias, podendo as pessoas ocupar os seus tempos livres de uma forma saudável e social.
1 CAPÍTULO I
Caracterização do concelho de Esposende
1.1 Esposende, origens e características
Entre o mar e o campo nasceu Esposende e, devido ao seu progresso, D. Sebastião eleva Esposende a Vila através da carta Régia a 19 de Agosto de 1572. No entanto, no seu aro territorial, vestígios arqueológicos dizem-nos que desde há milénios o homem por aqui deixou as suas marcas. Os castros e as civilizações pré-romanas têm, em Esposende, belos exemplares. Aqui existe, igualmente, um conjunto assinalável de monumentos que nos conduzem desde épocas pré-históricas até aos confins da idade Média.
A elevação da sede do município à categoria administrativa de cidade foi em 2 de Junho de 1993.
Figura 1 - Castro de S. Lourenço
1.2 Enquadramento geográfico
Esposende é uma cidade localizada no litoral Norte, na região do Minho, pertencente ao Distrito de Braga. É limitado a Norte pelo município de Viana do Castelo, a Sul pela Póvoa de Varzim e a Nascente por Barcelos, sendo banhada a Poente pelo Oceano Atlântico numa extensão aproximada de 14km. É atravessada a Norte pelo rio Neiva e a Sul pelo rio Cávado o qual desagua na foz da cidade. É sede de um município com 95.18 km² de área, distribuído por 15 freguesias (Forjães, Antas, Belinho, Mar, Vila-Chã, Curvos, Palmeira de Faro, Marinhas, Esposende, Gandra, Gemeses, Fão, Apúlia, Fonte Boa, Rio Tinto).
1.3 Caracterização física
1.3.1 Geologia de Esposende
Figura 3 - Panorama do percurso e da foz do rio Cávado no concelho de Esposende
A costa do concelho de Esposende é uma área onde tem ocorrido uma intensa erosão, que afecta a integridade do cordão dunar frontal e a existência das próprias praias. Os valores elevados de recuo das arribas talhadas nas dunas e de perda sedimentar das praias emersas, tem colocado em perigo as explorações agrícolas na retaguarda dos sistemas dunares, e alguns prédios urbanos construídos sobre o cordão dunar frontal.
Na praia a norte da foz do Cávado predominam a areia média a grosseira e seixos, enquanto que nas praias a sul a classe dominante é areia média a grosseira. Nos seixos predominam os quartzitos, embora com origens diferentes. Alguns são provenientes dos afloramentos rochosos emersos, mas outros não têm equivalente nas áreas emersas, sendo provavelmente provenientes dos afloramentos rochosos submersos, existentes na plataforma continental. As areias são essencialmente quartzosas. O tipo de sedimentos das praias a norte do Cávado (seixos) parece mostrar que a sua actual alimentação resulta do desmantelamento de paleodepósitos de areias e seixos, situados na prépraia e sob a praia propriamente dita. Durante a última década, a orla costeira teve uma taxa de recuo superior a 3m/ano, chegando, mesmo, a atingir a dezena de metros nas zonas de galgamento de Belinho e de Mar.
1.3.2 Geomorfologia
As praias arenosas da zona costeira de Esposende, ocupando uma faixa de cerca de 14km de comprimento segundo uma orientação geral N-S, desde a foz do rio Neiva até à Apúlia, têm sofrido erosão acentuada, e sido, gradualmente substituídas por praias de seixos, cuja permanência é, agora, uma constante desde praia a Foz do Neiva até Cepães. Esta zona costeira foi dividida em diferentes características geomorfológicas: Foz do Neiva; Belinho-Mar; Mar-Rio de Moínhos-Cepães-Esposende; Foz do Cávado-Restinga de Ofir; Bonança-Cedovém; praia de Apúlia.
Podemos dizer que existem quatro tipos principais de morfologia:
1) Praia arenosa intermédia, com berma, cúspides na face da praia e bancos arenosos associados a regueiras;
2) Praia arenosa de baixo declive, berma de largura reduzida ou inexistente, face da praia aplanada e, por vezes, alguns bancos associados a regueiras pouco desenvolvidas;
3) Praia mista (seixos+areia), berma reduzida, face da praia com declive reduzido e com pequenas cúspides de seixos e areia;
4) Praia de seixos com declive elevado (0.13), com uma crista de seixos (com altura de 4 a 5m) paralela à arriba talhada na duna frontal e cúspides na parte superior da face da praia.
Figura 4 - Panorama sobre o litoral de Esposende
As mudanças de morfologia das praias foram consequência da ondulação, mais particularmente da incidência de edge-waves associadas a ondulação do tipo mergulhante; da frequência de períodos de forte agitação marítima (tempestades); da existência de afloramentos rochosos na zona intertidal e na pré-praia; da presença de esporões e quebramares; da diferente orientação da praia relativamente à ondulação dominante; e da relativa proximidade à foz do rio Cávado.
Com base na morfologia e no declive e nas características hidrodinâmicas, as praias foram agrupadas em: arenosas dissipativas, arenosas intermédias, rochosas-intermédias (mistas) e rochosas reflectivas (seixos). Estas diferenças são principalmente devidas às suas características morfológicas. Nas praias arenosas intermédias a dissipativas as mudanças morfológicas estão principalmente associadas à presença de correntes e aos sistemas de bancos-regueiras, enquanto, que nas praias de seixos as mudanças da morfologia são, em grande parte, resultantes do ajustamento do perfil da praia. Os diferentes tipos de praia apresentaram, em comum, tendência erosiva, embora muito mais elevada nas praias arenosas do que nas de seixos. Relativamente ao recuo das arribas, as praias de seixos apresentaram valores mais baixos comparativamente aos verificados nas praias arenosas. Este facto revela que a presença das cristas de seixos origina uma estabilidade relativa da praia, defendendo as arribas arenosas do impacto directo das ondas.
Além das mudanças morfológicas periódicas, as praias mostram uma crescente erosão caracterizada pelo aumento da área de exposição dos afloramentos rochosos na zona entremarés, pelo recuo elevado das arribas talhadas na duna frontal, principalmente nas zonas de galgamento e na extremidade norte da restinga, pelo elevado défice sedimentar anual.
Este sector costeiro apresenta equilíbrio instável e erosão muito rápida, caracterizada, principalmente, pela acentuada migração das praias para o interior e galgamentos marinhos que constituem uma ameaça crescente para as populações. Considerando os perigos naturais, mais especificamente a erosão costeira e os galgamentos do mar, toda esta zona costeira apresenta um grau de risco elevado, com excepção dos segmentos de Belinho e do sul de Apúlia, nos quais o risco foi considerado baixo. O grau de risco às cheias é elevado nas zonas situadas nos leitos de cheia das linhas de água, principalmente dos rios Cávado e Neiva.
No interior de Esposende temos o Monte de Faro (Palmeira de Faro) e o Monte de São Lourenço (Vila-Chã) que se encontram integrados numa unidade geomorfológica designada como arriba fóssil. Esta zona é designada por plataforma alta pertencente à arriba mais antiga e que se prolonga desde o rio Neiva até ao Cávado.
Em Forjães, encontram-se granitos e granodioritos de grão médio, porfiróides, com duas micas. Apesar do granito de duas micas dominar pode ocorrer variação percentual e aparecer uma fácies mais biotítica com ou sem moscovite ou vice-versa. Estas rochas fazem parte do grupo de granitóides com plagioclase cálcica, sin-orogénicos, ante a sintectónicos.
Na região de Castelo de Neiva encontra-se outra variedade de rocha granítica. O granito é de grão grosseiro e duas micas. Apresenta textura hipidiomórfica granular, com ligeira deformação e fracturação.
Podemos concluir que no concelho de Esposende existe dois tipos de geomorfologia, no interior do concelho temos o granito como principal rocha, porém, na zona do litoral verificamos que o granito do interior deu lugar à rocha de origem marítima e a solos ricos em areia e seixos.
1.3.3 Hidrografia
O Concelho de Esposende é atravessado por dois rios no sentido nascente/poente. A norte pelo Rio Neiva, um rio ainda jovem, e mais a sul pelo rio Cávado. No entanto, não podemos esquecer todos os pequenos e médios cursos de água que contribuem para o aumento do caudal destes rios principais do concelho de Esposende.
O Rio Cávado
O rio Cávado é um rio inteiramente português porque nasce, corre e desagua em solo nacional, nasce na serra do Larouco e desagua no oceano atlântico, na cidade de Esposende. É o mais importante do concelho tem 118Km de extensão e é actualmente navegável até à Barca do Lago, 6 km a montante da Foz. A bacia hidrográfica do rio Cávado é limitada, a Norte, pela bacia hidrográfica do rio Lima e, a Este e Sul, pelas bacias dos rios Douro e Ave. Estima-se que a bacia hidrográfica do rio Cávado apresente uma capacidade total de armazenamento de recursos hídricos na ordem de 1180 hm3. As barragens ao longo do seu curso alteraram o escoamento das águas e os bancos de areia na sua disposição.
O Rio Neiva
O rio Neiva está localizado entre a bacia dos rios Lima e Cávado, nasce na serra do Oural, concelho de Vila Verde e desagua em Castelo do Neiva, num percurso aproximadamente de 40Km passa por terras de Ponte de Lima, Barcelos, Viana do Castelo e Esposende, concelhos que dividem a sua foz. Percorre uma distância de 46 Km, e tem como afluentes mais importantes, na margem direita, temos o rio Nevoinho que nasce em Fojo - Lobal, passando por terras de Cabaços, Piães, Navió e Posares no concelho de Ponte de Lima. Na margem esquerda há dois afluentes importantes que vêm do lado do monte de S. Gonçalo e que desaguam no Rio Neiva, na freguesia de Fragoso. A bacia hidrográfica do rio Neiva fica localizada na região Norte de Portugal.
Os principais ribeiros afluentes são os de Rodilhões e da Reguenga na margem direita e o de Caveiro na margem esquerda, desaguando em Esposende.
1.3.4 Caracterização climática
O mar influencia o clima do concelho que, ao longo do ano, apresenta uma temperatura moderada, muito húmida e grande valor de pressões atmosféricas, especialmente nas freguesias mais próximas do litoral.
No Inverno, a temperatura não é demasiado baixa, estando dependente do vento, principalmente, do quadrante Norte que provoca um acentuado arrefecimento. Chove muito e os temporais que assolam a costa são originados por depressões atmosféricas. Os nevoeiros vêm do interior. Com a chegada da Primavera, a temperatura torna-se mais acolhedora e aparecem as "trovoadas de Maio". A água do mar apresenta-se mais fria. No litoral, as geadas são de pouca intensidade, contudo, surgem com alguma frequência nas terras do interior, principalmente nos meses de Abril e Maio, afectando as culturas.
O Verão é a estação mais seca do ano apesar da massa de ar quente e húmida, arrastada pelos ventos marinhos de Sul e Oeste que dão origem ao nevoeiro que se instala apenas na zona costeira.
No Outono o frio começa a fazer-se sentir, trazido pelos ventos do Norte e Nordeste.
Temperatura
As temperaturas mínimas situam-se entre 8 e 10ºC, para as médias anuais temos 10 a 12ºC e as máximas entre 18 e 20ºC.
Radiação solar e Insolação
Em termos de radiação a região de Esposende varia entre 1550 e 1600Kwh/m², diminuindo de valor do litoral para o interior.
Nevoeiro
No Verão são muito frequentes os nevoeiros, sobre os rios, sobre os lagos e sobre o mar ao longo de todo o litoral, principalmente nas primeiras horas do dia, devido à atmosfera arrefecida. Estes nevoeiros, por vezes, tornam-se tão persistentes que só começam a dissipar-se a meio da tarde.
Vento
Em Esposende, os ventos predominantes são supostamente do quadrante Norte. O número de dias de calma absoluta ou em que se registam ventos muito fortes, são reduzidos.
Em áreas litorais ocorrem ventos locais designados por brisas, devido às diferenças de temperatura existentes entre a terra e o mar. As brisas podem ser marítimas, vão do mar para a terra e ocorrem pelas manhãs, sendo frescas, ou terrestres, vão da terra para o mar e ocorrem à noite, sendo muito mais frias. Os ventos de Noroeste sopram sobretudo nos meses de Verão, os quais são designados por nortada.
1.3.5 Fauna e flora
A vegetação das dunas é fundamental pelo seu papel decisivo na fixação das areias. Aqui se encontramos espécies como o cardo-marinho, o estorno e os cordeirinhos-da-praia. Nas zonas de transição para o mato surgem algumas espécies exóticas como o chorão e a acácia, e mais para o interior temos o pinheiro-bravo.
A flora é constituída por pinheiros bravos, carvalhos, amieiros, salgueiros brancos, faias, mimosas, algas, fetos e lírios, só para citar alguns exemplos.
Figura 6 - Chorão
Figura 7 - Pinheiro Bravo
Há uma predominância da avifauna, sendo observáveis diversas espécies migradoras e residentes como a garça-real, o pato-real e o guarda-rios comum. A lampreia, a enguia, o robalo e a tainha são os mais abundantes.
Figura 8 - Gaivota
Figura 9 – Lampreia
1.4 Estrutura económica e social do concelho de Esposende e sua evolução
O concelho de Esposende apresenta uma estrutura produtiva diversificada, sendo de salientar dois aspectos: primeiro, os dados do censos de 2001 apontavam o sector secundário como o que mais contribuiu para a produtividade e para o volume de emprego, mas nos últimos anos temos assistido a diversos encerramentos de empresas, principalmente no sector têxtil, o que poderá ter alterado estes dados; segundo, a importância da agricultura na economia do concelho tem diminuído ao longo dos anos, tal como se verifica em todo o país, e pensamos que esta dinâmica se manteve na última década.
Pelo exposto devemos considerar que tem ocorrido uma transição de emprego e produção para o sector terciário o que, por si só, não deve ser garantia de melhoria das condições de trabalho e rendimento, pois o peso do comércio, onde se praticam baixos salários e as condições de emprego são precárias, é significativo.
Poder de Compra e Ganho Médio Mensal
Devemos referir que, com particular relevo nos últimos anos, se tem feito um grande esforço na requalificação da faixa litoral que tem características naturais excepcionais, o que potencia os investimentos na área do turismo e lazer. Assim é esperar que nos próximos anos este sector possa ser um motor de desenvolvimento do concelho particularmente se conseguir gerar e promover sinergias com a restante cidade e concelho, por exemplo motivando os visitantes a conhecer as freguesias e as potencialidades de cada uma e promovendo o comércio na cidade. Pensamos que relativamente ao comércio e à vivência da cidade é necessário promover, de facto a cidade como um todo, porque não é raro um visitante apenas conhecer a frente de rio e uma ou outra rua da cidade.
O concelho de Esposende, a par de outras cidades da zona litoral, tem vindo a conhecer um aumento significativo da sua população. O gráfico seguinte mostra-nos a evolução da população residente no concelho de Esposende entre 1991 e 2001,verificando-se um aumento de 10,7% na população residente.
Relativamente às taxas de mortalidade e natalidade, segundo dados provisórios de 2008 em comparação com 2001, estas têm vindo a diminuir. Este decréscimo poderá ser explicado na natalidade devido ao aumento da taxa de desemprego, as pessoas casam cada vez mais tarde e querem um nível profissional elevado, deixando os projectos da família para mais tarde. O decréscimo da mortalidade poderá dever-se ao avanço da medicina e a uma maior preocupação das pessoas com a saúde.
Referente às variações da população por grupos etários entre 1991 e 2001 concluímos que o maior grupo etário é o da população com mais de 65 anos, demonstrando assim uma população envelhecida no concelho de Esposende, o que faz adivinhar um aumento de situações de vulnerabilidade e dependência da população idosa, o que exige estruturas sociais formais (instituições) e informais de apoio (família e outras redes sociais).
Comparando os dados de 1991 e 2001 relativamente ao índice de envelhecimento, 41,5% em 1991 e 61,6% em 2001, percebemos que em Esposende a população envelhecida está a aumentar. Este envelhecimento da população estará relacionado com a descida da taxa de natalidade e com o aumento da esperança média de vida das pessoas, resultante da melhoria da qualidade de vida na generalidade da população.
Relativamente à instrução da população do concelho verificamos que tem sofrido um aumento dos níveis de escolaridade associado à sua feminização. Apesar de não termos dados relativos ao ano de 1991 do ensino superior em 2001 já existiam 353 homens e 450 mulheres no ensino superior. Deparamo-nos com uma descida de população a nível do 1º ciclo de 1991 (nº de homens era de 4249 e o nº de mulheres de 3885) para 2001 (o nº de homens era 3966 e o de mulheres 3752) o que não aconteceu em relação aos outros níveis de instrução (2º ciclo, 3º ciclo, secundário e superior) onde o número de pessoas a atingir uma escolaridade mais alta aumentou. Pode-se dizer que a população portuguesa está a atingir um nível de instrução cada vez mais elevado, situação esta, que poderá ser explicada pela exigência do mercado de trabalho, e também devido ao alargamento da escolaridade mínima obrigatória.
Relativamente, aos sectores de actividade, percebemos que em 2001 apenas 8,2% da população activa estava ligada ao sector primário (agricultura e pesca), 52,9% ao sector secundário (industria e construção) e 39% ao sector terciário (comércio, turismo e outros serviços).
Tradicionalmente, a actividade económica do concelho assentava (hoje com menor relevo) numa agricultura de pequena dimensão, produtora de milho, vinho, batata e feijão e criadora de gado bovino. Em algumas freguesias a pesca era também essencial ao sustento das famílias, juntamente com a actividade da apanha do sargaço. O mesmo acontecia em termos de artesanato, onde se destacavam as tradicionais mantas de farrapos, os cestos de verga e trabalhos em linho.
No que respeita à actividade agrícola, a par de uma agricultura tradicional coexiste uma outra, que aproveita as boas condições edafo-climáticas do concelho, ligada à produção hortícola, intensiva em mão-de-obra e noutros factores de produção, com ligações ao mercado mais estáveis mas, ainda, com deficiências na comercialização.
Por outro lado, o trabalho em granito é notável e bem visível em pequenas oficinas e exposições ao longo da Estrada Nacional 13, situação geográfica que facilita a conquista gradual de novos mercados. É uma actividade em expansão, que tenta retomar as tradições do trabalho na pedra, agora com novas perspectivas face ao aumento da procura.
Tal como foi possível constatar a repartição da população empregue pelos diferentes sectores de actividade económica indica, claramente, a actual predominância do sector secundário neste concelho indicando valores largamente superiores à média nacional, ao contrário dos sectores do comércio e turismo, que apresentam valores inferiores aos nacionais. No entanto, prevê-se uma tendência para o desenvolvimento da actividade turística, relacionada com a procura das zonas marítimas o que, por sua vez, levará ao desenvolvimento, embora sazonal, do comércio.
O desenvolvimento industrial do concelho é um fenómeno recente e está, de certa forma, relacionado com a sua óptima localização em termos de acessibilidades. O melhoramento da rede viária, principalmente, no sentido Porto – Galiza, e a proximidade de um aeroporto internacional e de um porto de mar foram, certamente, factores preponderantes nesse desenvolvimento.
O concelho de Esposende é ainda muito dependente da indústria - sector secundário apesar de nos últimos anos esta situação se ter modificado, devido ao fecho de muitas indústrias. O gráfico seguinte mostra-nos a evolução do número de desempregados no concelho de Esposende.
Em 1991 a população desempregada correspondia a 3,1%, enquanto até 2001 disparou, atingindo os 4,9%. Esta é uma situação que nesse momento se verificava em quase todo o país.
1.5 Respostas sociais a situações de vulnerabilidade económica e social
No concelho de Esposende verificamos que existe um elevado número de pessoas idosas, de desempregados, faixas sociais que partilham algumas fragilidades, o que exige respostas sociais informais e formais, assumidas pelas instituições criadas para o efeito. Em Esposende podemos encontrar algumas instituições sociais no concelho que estão estruturadas para dar resposta a muitas e variáveis situações.
1.5.1 ASCRA (Associação social cultural recreativa Apúlia)
Figura 10- Edifício da ASCRA
Esta instituição social tem uma componente de prestação de serviços à comunidade e acolhimento de crianças em risco. Ao fazermos uma visita à instituição de solidariedade ASCRA, verificamos que esta se dedica a apoiar pessoas carenciadas, mas também utentes que através de um pagamento, por vezes simbólico, necessitam de assistência ao domicílio, como por exemplo pessoas idosas que necessitam de cuidados de higiene pessoal, alimentação e outras necessidades básicas.
Esta instituição tem também a valência de creche e actividades de ocupação de tempos livres, onde os pais deixam os filhos durante o dia. Estas crianças fazem as refeições principais na instituição. As auxiliares estão encarregues de ir levar e buscar as crianças às respectivas escolas, assim como apoiá-las nas tarefas escolares, enquanto permanecem na instituição.
Esta associação possui ainda um centro de dia para os idosos e centro de acolhimento para crianças em risco.
No centro de dia os idosos passam o dia ocupados com tarefas como crochés, costura, trabalhos manuais e jogos tradicionais. Várias vezes no ano, a associação organiza passeios, festas e outras actividades para que estas pessoas se mantenham ocupadas e passem melhor o seu tempo.
O centro de acolhimento tem como finalidade acolher crianças que são abandonadas ou retiradas às famílias pelo tribunal de menores, pelo facto de serem vítimas de abusos ou negligência. Estas crianças usufruem de todos os serviços da instituição e convivem com as restantes crianças que frequentam a mesma, mas só durante o dia. O tratamento dado as crianças é igual para todas, a única diferença entre elas é o facto de ao fim do dia as crianças que frequentam a instituição irem com os respectivos pais para casa, enquanto as outras ficam a passar as noites no centro de acolhimento.
Por norma, estas crianças deveriam ficar “temporariamente” no centro de acolhimento, entre dois a três anos, mas na realidade tal não acontece. Algumas destas crianças têm a sorte de serem adoptadas por boas famílias, mas com certas crianças isso não se concretiza, pois os pais decidem reclamar o direito dos filhos, o que faz com que todo o processo referente à criança comece do início. Quem sofre, no meio de todo este processo, é a criança que se vê obrigada a permanecer na instituição por tempo indeterminado, pelo menos até que o tribunal decida o seu futuro.
Esta associação possui boas instalações, com tudo o que é necessário para a segurança das crianças e dos idosos que lá permanecem.
A ASCRA funciona com o apoio do Estado, dos utentes que pagam para usufruir dos seus serviços e de alguns donativos em dinheiro ou de outro género.
1.5.2 Bombeiros voluntários de Fão
Figura 11 - Edifício dos bombeiros Voluntários de Fão
Ao realizar uma visita à instituição “Bombeiros Voluntários de Fão” fomos informados que esta instituição presta serviços de transporte para apoio de saúde e a nível de socorro. Esta instituição também se disponibiliza para qualquer eventualidade que ocorra, como por exemplo catástrofes naturais.
Os Bombeiros Voluntários de Fão são bastantes procurados, recorrendo a eles por mês entre 200 a 250 pessoas. A faixa etária que mais procura este serviço situa-se entre os 55 e os 65 anos, devido à sua falta de recursos em termos de mobilidade e financeiros.
A taxa de sucesso da instituição é muito alta, apesar de só serem cinco efectivos, contudo contam com a colaboração de muitos voluntários. A instituição cobre a área de cinco freguesias sendo elas: Fão, Gandra, Fonte Boa, Rio Tinto e Apúlia, sendo a última a que mais procura a instituição, devido ao seu aglomerado populacional. Rio Tinto é a freguesia que menos recorre à instituição devido à sua localização pois fica próxima de um centro hospitalar “Hospital Santa Maria Maior” Barcelos. Segundo, os membros dos Bombeiros Voluntários Fão “A parte governamental deveria apoiar mais a instituição, a câmara ajuda, mas não é suficiente. Temos carência de ambulâncias e voluntários”.
1.5.3 Associação Esposende Solidário
Figura 12 Logótipo da Associação
A associação Esposende Solidário nasceu em 1994 e foi fundada por entidades públicas, privadas e particulares. A Associação tem a sua sede no centro de Esposende e as suas várias valências (pólos) espalhados pelo concelho.
Esta associação evidencia-se pelo trabalho desenvolvido na base da exclusão social que se subdivide em: -recuperação da habitação degradada, criando aos mais desfavorecidos condições de enquadramento dos mesmos na sociedade.
- problemas ligados ao álcool,
- projectos educativos – adolescência e juventude
- serviços comunitários,
Na visita que realizamos, contactamos directamente com a responsável, Directora desta Instituição, com o intuito de compreendermos o funcionamento e actuação em situações de risco. A técnica relata acontecimentos de situações de crianças que vivem em risco iminente e em que a actuação da Associação Esposende Solidário tem de ser rápida e assertiva.
Desta forma, muitas vezes as crianças são retiradas numa primeira instancia aos seus progenitores (pais) sendo acolhidas por esta Instituição. No entanto, esta decisão é imediata, mas, provisória, por vezes, esta Associação consegue resolver o problema da família, dando-lhe condições para estas manterem as crianças.
A intervenção desta Associação abrange um leque diversificado de actuação, desde a educação, assistência domiciliária e recuperação de património (habitações). A recuperação de habitações, por vezes, pode-se tornar como um elemento fundamental para a manutenção das crianças no seio da família originária pois, desta forma, as mesmas têm garantia de melhores condições de vida.
Nos casos em que as crianças apresentam falta de cuidados (higiene) por parte dos pais porque os mesmos entendem ser normal pois eles próprios foram criados desta forma, a Associação tem a função de os fazer perceber que estão errados e que à luz dos direitos humanos das crianças estes estão a ser claramente violados. Porém, também são relatadas situações em que a própria Associação e a família não conseguem em sintonia resolver, desta forma, desenvolve-se um processo judicial. Nestes casos será o Tribunal que irá decidir o futuro destas crianças.
A Instituição identifica as famílias mais carenciadas de Esposende e, posteriormente, procede à distribuição de alimentos pelas mesmas. Obviamente, que esta valência da Instituição é “financiada” pelo Estado e também é apoiada pelo Banco Alimentar.
Outro problema social que a Associação tenta resolver e dar assistência é ao alcoolismo. No concelho de Esposende existem diversos casos identificados em que a origem dos mesmos apontam diversas razões. Desta forma, a Associação criou uma casa de acolhimento para mulheres alcoólicas (na freguesia de Curvos). Obviamente, que nas famílias em que este problema está diagnosticado a Associação têm de intervir, não só na resolução do problema do alcoolismo, mas, também no que diz respeito à parte psicológica dos outros membros da família. Felizmente, existem casos de sucesso na resolução deste problema. Tal como a Directora da Associação disse “não existe receita, cada caso é um caso”.
1.5.4 Cruz Vermelha de Esposende
“Policlínica e instituição de solidariedade”
Ao realizarmos uma visita à instituição Cruz Vermelha Portuguesa em Esposende fomos recebidos pelo fundador da instituição, Dr. António Salazar.
Com esta visita tivemos conhecimento que a instituição presta serviços e apoio a quem carece deles, sendo esta uma forma de combater a pobreza, dificuldades físicas, económicas e sociais.
Este processo é uma caminhada longa sem princípio, meio ou fim no sentido de ajuda ao próximo. Virada mais para a componente saúde, também possui unidade nas Marinhas, sendo esta na vertente de socorro e unidades de apoio móveis.
À unidade de Esposende recorrem milhares de pessoas por ano de várias faixas etárias. Também existem apoios sociais para as necessidades da população, como por exemplo apoio domiciliário, comida, bens essenciais, roupa…Normalmente são as pessoas que se dirigem à instituição para pedir ajuda.
A instituição recolhe e recebe bens que as pessoas dão, distribuindo pelos mais necessitados. Esta instituição está também a organizar um grupo de voluntariado para apoio social. De acordo com o fundador da instituição em Esposende, esta superou as expectativas, dando ajuda a milhares de pessoas, e crescendo a cada minuto devido ao trabalho e esforço dos seus colaboradores.
2 CAPITULO II
“O projecto Gerações: uma nova dinâmica no concelho de Esposende”
A pensar na importância social e económica do projecto gerações, consideramos que a sua localização deveria ser estratégica essencialmente aos níveis de acessibilidade e da sua visibilidade. Na zona sul da cidade de Esposende, junto à ribeira do Rio Cávado, no início da marginal, existe um edifício, o do antigo estaleiro, que pela localização estratégica em que se encontra e por ser um espaço amplo e rodeado de zona verde, poderia constituir um local ideal para um empreendimento de lazer.
Neste sentido foi projectado o espaço Gerações.
O projecto Gerações irá ocupar uma área total aproximada de 259 250 m2, com um pavilhão e um edifício que ocupam a área de 24750m2, sendo 234 500 m2 a área envolvente. O edifício que idealizamos albergará várias actividades de lazer, desportivas e culturais, porque foi pensado para abranger o máximo de actividades, visto possuir uma excelente dimensão.
Ao caminharmos de Norte para Sul, encontramos um parque de estacionamento com capacidade para 500 viaturas, parque de merendas com sanitários, lago artificial para actividades infantis, como gaivota, mini caiaque, entre outras; duas piscinas ao ar livre, para funcionar na época balnear; relvado multifuncional onde serão promovidos jogos tradicionais, concertos e actividades diversas; balneário e vestiários para apoio aos utilizadores do relvado e das piscinas, campo de areia onde se poderá jogar, por exemplo, futebol e voleibol de praia. Mais a Sudeste poder-se-ão desportos radicais, tais como escalada, slide, rapel, entre outros; e vários desportos náuticos. Ao longo de todo o espaço Gerações encontrará uma ciclovia e percursos pedestres.
2.1.1 Importância social e económica do projecto
O nosso projecto pretende colmatar algumas das necessidades sociais, culturais, educativas e desportivas da população do concelho de Esposende e promover o encontro e interacção entre gerações. Todo o projecto foi pensado não só para as crianças e jovens, como também para os idosos.
A biblioteca que está prevista não serve apenas de espaço de leitura para crianças, jovens, adultos e idosos, mas um espaço para a partilha de vivencias, lembranças e conhecimento. Neste sentido prevêem-se actividades como Wokshops, programas de alfabetização, e grupos de leitura onde os mais idosos são convidados a contar histórias, lendas e memórias do seu tempo. A presença de animadores socioculturais torna-se por isso essencial para a dinamização deste espaço. É importante salientar também que esse contacto será uma forma de promover a sensibilização da juventude para o respeito pela pessoa idosa. Neste sentido será essencial a criação de protocolos com instituições particulares de solidariedade social ou outros organismos de apoio social de forma a facilitar um maior contacto dos seus utentes com um espaço dinâmico, livre e central, dada a sua localização.
A prática do exercício físico tem vindo a ser valorizada cada vez mais na actualidade, como estratégia de combate ao stress, sedentarismo, obesidade entre outros factores. No entanto verificamos que os espaços que promovem o exercício físico de forma organizada apresentam condições demasiado exigentes economicamente.
Nesta óptica o projecto gerações vem por este meio oferecer um novo olhar sobre a prática do exercício físico, oferecendo pacotes económicos para que as pessoas com menos capacidades financeiras possam frequentar o espaço, não tendo assim a necessidade de se verem privadas do tão importante exercício físico.
Temos também o espaço Promove-T com aproximadamente 900m2 que tem por objectivo dar oportunidade às pessoas de mostrarem as suas qualidades, trabalhos artesanais, artes manuais, de forma a promover o comércio tradicional da cidade e respectivo concelho.
Achamos por isso este projecto de grande impacto social e dirigido a todas as gerações. Este espaço é dirigido a crianças, onde podem praticar actividades desportivas, utilizar a biblioteca e até aprender jogos tradicionais, ocupando o seu tempo livre de uma forma previamente organizada por educadores. Este espaço é dirigido aos jovens que podem usufruir de gabinete de aconselhamento e esclarecimento de dúvidas acerca da adolescência e seus problemas inerentes. Este espaço é ainda dirigido aos idosos que, para além da possibilidade de convívio neste espaço acolhedor, têm ainda a oportunidade de passar aos mais novos a sua experiência de vida.
2.1.2 Sustentabilidade ambiental do projecto
Em plena marginal da cidade de Esposende, está localizado o nosso Empreendimento Gerações, onde as acessibilidades, a vista e a proximidade do rio, o tornam num local único para o convívio entre amigos e família ou ainda para a prática de desporto.
Uma vez que uma das preocupações é a rentabilidade energética e a minimização de impacto ambiental, concebemos este empreendimento seguindo uma lógica de sustentabilidade. Deste modo, para o nosso empreendimento optamos pela utilização de energia solar, porque é a nossa maior fonte de energia. Assim sendo, podemos tirar melhor proveito, visto que este edifício vai ficar maioritariamente orientado a sul, de modo a minimizar as necessidades de aquecimento durante a estação do Inverno. Durante a estação de Verão, para impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a sul, propomos pôr uma protecção pelo lado exterior (palas, persianas ou vegetação). No lado norte do edifício ficam os wc’s, as salas de arrumos e outras divisões que necessitem de poucas aberturas para o exterior, pois nesta orientação há grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação mais fria.
Serão utilizados painéis solares que captam a energia do sol e a transformam em calor permitindo poupar até 70% da energia para o aquecimento de água. Podemos aproveitar ainda a energia contida na luz do sul para converter em energia eléctrica, com sistemas ligados à rede. As torneiras possuíram sistema de regulação do fluxo de água que permitem reduzir os gastos económicos e ambientais. Os autoclismos são providos de dispositivos de dupla descarga que induzem a poupança de água.
Para tirar partido da iluminação natural, as divisões serão em vidro para minimizar a necessidade de luz artificial. Para as divisões não iluminadas pelo sol podemos utilizar equipamento de transporte de luz natural que canaliza a luz exterior para o interior, este sistema é feito por uma cúpula transparente montada no telhado que recebe a luz do sol. No interior dessa cúpula, existe um espelho parabólico que automaticamente procura a luz do sol e a leva através de tubos directamente para as lâmpadas. É resistente ao choque, repele poeiras e partículas através de uma descarga electrostática. Todo este sistema é completamente hermético e isolado, compacto e ajustável a qualquer tipologia estrutural. Sempre que for necessária a iluminação artificial, optamos por lâmpadas de baixo consumo e por iluminação localizada ou seja onde é de facto necessário.
As paredes interiores e exteriores serão pintadas de cores claras, pois estas não captam tanto o calor.
2.2 Constituição do Projecto Gerações
2.2.1 Pavilhão Multiusos
O pavilhão multiusos foi dimensionado para 80 metros de comprimento e 50 de largura, e o centro do piso inferior será preenchido por um campo de jogos, com 1050 m2.
Neste campo poderão ser praticados vários desportos como futebol, basquetebol, andebol e outras mais actividades, visto o número de utilizadores poder ser maior. Em redor deste campo de jogos existirão bancadas com capacidade aproximada para 3 200 visitantes. Estas terão como principal objectivo o conforto para aqueles que pretendem assistir às actividades a sós ou em companhia da sua família.
Por baixo destas bancadas, em todo espaço envolvente, existirão balneários e casas de banho masculinas, femininas, para deficientes e colaboradores que auxiliam o pavilhão multiuso; uma pequena enfermaria e o restante espaço será utilizado como arrumos do material desportivo.
O campo de jogos e as respectivas bancadas serão circundados por corredores e, em anexo, duas casas de banho destinadas ao público, que se encontram em pontos opostos no pavilhão.
O pavilhão conta ainda com uma zona específica para pessoas com dificuldade de mobilidade e uma outra zona para a imprensa, onde serão feitos os relatos das actividades desportivas, de lazer e culturais.
2.2.2 Edifício Gerações
O edifício Gerações terá de área 1500 m2 e está dividido em dois pisos: rés-do-chão e primeiro andar. O rés-do-chão encontra-se dividido em três salas: a biblioteca, o bar e uma sala que se destina a promover o comércio local. A biblioteca tem a área de 600m2 no piso inferior, onde terá livros e jornais (diários, semanários e mensais) e terá acesso directo ao primeiro andar. Aqui, num espaço de 450m2, o objectivo cultural é a meta ao promover a leitura mais prolongada, disponibilizar acesso rápido a informação, tendo como apoio computadores com acesso à internet.
O bar tem 450m2 e é um espaço aberto para o descanso e convívio. Possui uma esplanada com frente para o rio Cávado, com todo o conforto e uma vista privilegiada para passar alguns momentos de lazer.
O espaço que se segue tem como nome Promove-te e encontra-se disponível para todos os empreendedores do concelho, que procuram um lugar para promoverem as suas actividades (consultar 2.2.3.).
2.2.3 Espaço Promove-te
Esposende necessita de um espaço como este, pensado para todos os empreendedores. Aqui poderão fazer uma promoção à sua actividade profissional, aproximando os seus projectos aos visitantes, dando a conhecer todo o tipo de actividades que desenvolvem.
Quem visita Esposende é atraído pela faixa litoral, porque é uma zona atractiva. Foi requalificada e encontra-se com boas estruturas, o que acaba por diminuir o interesse das pessoas por visitar o resto da cidade.
O nosso projecto irá permitir, mesmo que seja de forma rotativa, que cada loja, restaurante, projecto ou actividade se tornem visíveis ao estarem inseridas nesta atracção.
A sala, que se prolonga por dois pisos, possui no rés-do-chão uma área de 450m2, onde se encontra a recepção, uma zona de lazer, um espaço de exposição e um de mostra de resultados das actividades promovidas nos meses anteriores. Perto da recepção será possível consultar o calendário temático actualizado do projecto “Promove-te”.
O piso superior, com 1050m2, contém um escritório para a administração “Gerações”, casa de banho para uso público, elevador para garantir total acessibilidade e cozinha de apoio para demonstrações do ramo de restauração, ficando o restante espaço amplo permitindo aos organizadores dos eventos a sua decoração e gestão.
2.3 Materiais de construção
Para a construção do nosso projecto pensamos que terá como primeiro objectivo materiais que sejam resistentes devido à localização e atenção redobrada na constituição dos materiais, sendo eles ecológicos.
Um dos materiais escolhido para o revestimento das paredes do edifício é o contraplacado marítimo porque tem excelentes características físicas e mecânicas, é muito estável devido à sua composição e esteticamente agradável por a ser um derivado da madeira, permitindo uma grande resistência mecânica, quer na tracção, quer na flexão. Este material é recomendado por ser resistente ao clima rigoroso e a sua composição satisfazer as necessidades pretendidas. Na parte do pavilhão será utilizado o tijolo maciço que tem características que lhe permite uma utilização em contacto directo com o exterior. A durabilidade do material é relativamente elevada.
Para uma melhor rentabilidade no nosso projecto, é necessário pensarmos nos métodos de conservação de energia, que é um investimento prioritário na construção. O isolamento térmico é adequado para evitar perdas de calor no Inverno e conservar um ambiente fresco no Verão, mantendo a temperatura constante no espaço. Optamos por utilizar um material de baixo índice de condutibilidade térmica (U-value), mas com teor de energia incorporada, o poliuretano. Este consiste na formação de uma placa sem juntas, nem espaços por preencher, imunidade à humidade ou qualquer outro factor adverso. Tem como vantagens não atrair roedores, evitar as condensações, ser de duração indefinida, reforçar e proteger a zona aplicada, ser de rápida aplicação, ser de menor espessura em relação aos outros materiais.
A caixilharia para as janelas e portas será em inox, acompanhado de vidros duplos sempre que necessário. No interior do edifício, as divisórias e os tectos serão em placodour, porque estes possuem um sistema de placoplatre ou pladur que permite um isolamento térmico perfeito mantendo-o fresco no verão e o quente no Inverno. As placas são indicadas contra a humidade e para a rápida absorção de vapores, sendo geralmente aplicados em WC e cozinhas. Estas têm como vantagens em caso de incêndio possuírem uma resistência ao fogo até 3 horas. A sua fácil aplicação que faz com que economize na mão-de-obra e no tempo de aplicação, já em pronto a pintar e não necessita do complemento de outro tipo de material. Tem ainda a enorme vantagem de se poder modificar uma divisória sempre que seja necessário ou substituir uma placa sem muitos estragos.
Para um bom isolamento acústico, preenchem-se a câmara de ar das placas com lã mineral e utiliza-se vidro duplo nas portas e janelas.
3 CAPITULO III
Estudo de viabilidade económica do projecto
3.1 Contabilidade no projecto Gerações
A realização de todas as tarefas que a actividade integradora envolveu permitiu a aplicação de conhecimentos adquiridos em diversos domínios das unidades tecnológicas.
Este projecto teve um interesse acrescido, no domínio das áreas tecnológicas, por permitir o contacto com algumas das alterações que o SNC (Sistema de Normalização Contabilística) vai introduzir em 1 de Janeiro de 2010.
Para análise da viabilidade económica e financeira do projecto, realizamos os seguintes passos:
- elaboramos uma demonstração de resultados, para cinco anos, que previamente implicou um levantamento de todas as rubricas de custos e proveitos previsionais;
- com os conhecimentos de cálculo financeiro desenvolvemos um plano de prestações para o financiamento por capitais alheios do projecto;
- apuramos o custo da maquete incluindo os gastos da mão-de-obra, materiais e outros encargos gerais de fabrico;
- apresentamos uma proposta de plano de contas a oito dígitos a utilizar na contabilidade do projecto.
Notas: As taxas são as do decreto 25/2009 de Setembro.
O projecto deverá libertar meios ou fundos (auto financiamento) que permite o reinvestimento particularmente de meios informáticos.
3.2 Capital Alheio
A necessidade de recorrer ao crédito levou-nos a aplicar conhecimentos adquiridos em unidades da formação tecnológica.
Para determinar o valor da prestação (t) trimestral aplicamos a formula do valor actual, tendo como informação prévia a taxa de juro (i), o valor de financiamento (An ) e a duração do contrato (n).
Nota: Os resultados libertos pelo projecto poderão gerar auto financiamento a utilizar em futuros reinvestimentos.
Desenvolvimento do custo da maquete
Pondo em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas de formação tecnológica, conseguimos apurar o custo industrial da maquete do projecto Gerações, realizada pelos formandos.
* Custo hora da sala engloba: aluguer, água e electricidade.
+ Custo de hora por formando engloba: subsídio de alimentação.
3.3 Sistema de Normalização Contabilística
Tentando fazer uma aproximação aos conteúdos abordados nos módulos de formação de contabilidade elaboramos uma proposta do plano de contas segundo o SNC para a gestão do projecto Gerações. Na elaboração do plano optamos por uma divisão de oito dígitos permitindo segmentar por serviços, mercados e taxas. Os quatro primeiros dígitos são de acordo com o SNC, enquanto que o quinto dígito será referente ao tipo de serviço imputado gasto ou ganho. O sexto dígito representa o mercado, que ficará dividido por três tipos: mercado nacional, mercado internacional e outros mercados. O sétimo é livre. Por fim, o último dígito terá a descrição do tipo de taxa: taxa 5%; taxa 12% ; taxa 20% ; isento de taxa ; IVA não dedutível .
3.4 Código de contas
1-MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDO
11 Caixa
11100001Caixa do bar
11100002 Caixa da recepção
11100003 Caixa do gabinete de contabilidade
12 Depósitos à ordem
12100001 Depósito à ordem do bar
12100002 Depósito da recepção
12100003 Depósito do gabinete de contabilidade
13 Outros depósitos bancários
13100001outros depósitos bancários do bar
13100002 Outros depósitos bancários da recepção
13100003 Outros depósitos bancários do gabinete contabilidade
2- CONTAS A RECEBER E A PAGAR
21-Clientes
211-Clientes conta corrente
2111 – Cliente conta corrente nacional
21110001 – Cliente conta corrente nacional – Sr. X
21110002 – Cliente conta corrente nacional – Sr. y
……..
21110999 – Clientes conta corrente – consumidor final
2112 – Clientes conta corrente intracomunitário
21120001 – Clientes conta corrente intracomunitário – Sr. X
21120002 – Clientes conta corrente intracomunitário – Sr. Y
………
21120999 – Clientes conta corrente intracomunitário – consumidor final
2113 – Clientes - empresas subsidiárias
21130001 – Clientes empresas subsidiariam nacionais
21130002 – Clientes empresas subsidiariam intracomunitárias
21130999 – Outras
2114 – Clientes e outras partes relacionadas
219 – Perdas por imparidade acumuladas
22 – Fornecedores
221 – Fornecedores c/c
22100001 – Fornecedores c/c nacional
22100011 – Fornecedores c/c nacional – Sr. W
22100021 – Fornecedores c/c nacional – Sr. Y
22100002 – Fornecedores c/c intracomunitário
22100012 – Fornecedores c/c intracomunitário – Sr. W
22100022 – Fornecedores c/c intracomunitário – Sr. Y
227 – Facturas em recepção e conferência
228 – Adiantamentos a fornecedores
229 – Perdas por imparidade acumuladas
23 – Pessoal
231 – Remunerações a pagar
2311 – Aos órgãos sociais
2312 – Ao pessoal
232 – Adiantamentos
2321 – Aos órgãos sociais
2322 – Ao pessoal
………
237 – Cauções
2371 – Dos órgãos sociais
2372 – Do pessoal
238 – Outras operações
2381 – Com os órgãos sociais
2382 – Com o pessoal
239 – Perdas por imparidade acumuladas
24 – Estado e outros entes públicos
241 – Imposto sobre o rendimento
242 – Retenção de impostos sobre rendimentos
243 – Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
2431 – IVA suportado
2432 – IVA dedutível
24321 – IVA dedutível mercado nacional
24321101 – IVA dedutível mercado nacional taxa 5%
24321102 – IVA dedutível mercado nacional taxa 12%
24321103 – IVA dedutível mercado nacional taxa 20%
24321104 – IVA dedutível mercado nacional isento de taxa
24321105 – IVA dedutível mercado nacional não dedutível
24321 – Existências
243211 – Existências de mercado nacional
2432 1101 – Existência de mercado nacional taxa 5%
2432 1102 – Existência de mercado nacional taxa 12%
2432 1103 – Existência de mercado nacional taxa 20%
2432 1104 – Existência de mercado nacional isento de taxa
2432 1105 – Existência de mercado nacional não dedutível
24322 – Imobilizado
243221 – Imobilizado de mercado nacional
24322101 – Imobilizado de mercado nacional taxa 5%
24322102 – Imobilizado de mercado nacional taxa 12%
24322103 – Imobilizado de mercado nacional taxa 20%
24322104 – Imobilizado de mercado nacional isento de taxa
24322105 – Imobilizado de mercado nacional não dedutível
24323 – Outros bens e serviços
243231 – Outros bens e serviços mercado nacional
24323101 – Outros bens e serviços mercado nacional taxa 5%
24323102 – Outros bens e serviços mercado nacional taxa 12%
24323103 – Outros bens e serviços mercado nacional taxa 20%
24323104 – Outros bens e serviços mercado nacional isento de taxa
24323105 – Outros bens e serviços mercado nacional não dedutível
2433 – IVA liquidado
24331– IVA liquidado mercado nacional
24331101 – IVA liquidado mercado nacional taxa 5%
24331102 – IVA liquidado mercado nacional taxa 12%
24331103 – IVA liquidado mercado nacional taxa 20%
24331104 – IVA liquidado mercado nacional isento de taxa
24331105 – IVA liquidado mercado nacional não dedutível
2434 – IVA regularizações
2435 – IVA apuramento
2436 – IVA a pagar
2437 – IVA a recuperar
2438 – IVA reembolsos pedidos
2439 – IVA liquidações oficiosas
244 – Outros impostos
245 – Contribuições para a segurança social
246 – Tributos autarquias locais
…….
248 – Outras tributações
25 – Financiamentos obtidos
251 – Instituições de crédito e sociedades financeiras
2511 – Empréstimos bancários
2512 – Descobertos bancários
2513 – Locações financeiras
……..
252 – Participantes de capital
2521 – Empresa mãe - suprimentos e outros mútuos
2522 – Outros participantes suprimentos e outros mútuos
253 - Subsidiarias associadas e empreendimentos conjuntos
258 – Outros financiadores
26 – Accionistas sócios
261 – Accionistas com subscrição
262 – Adiantamento por conta de lucro
263 – Resultados atribuídos
264 – Lucros disponíveis
265 – Financiamentos concebidos
………
268 – Outras operações
269 – Perdas por imparidade acumuladas
27 – Outras contas a receber e a pagar
271 – Fornecedores de investimentos
2711 – Fornecedores de investimentos - contas gerais
2712 – Facturas em recepção e conferência
2713 – Adiantamento a fornecedores de investimentos
272 – Devedores e credores
2721 – Devedores por acréscimos de rendimentos
2722 – Credores por acréscimos por gastos
273 – Credores por subscrições não liberadas
274 – Adiantamentos por conta de vendas
…………
278 – Outros devedores e credores
279 – Perdas por imparidade acumuladas
28 – Diferimentos
281 – Gastos a reconhecer
282 – Rendimentos a reconhecer
283 – Subsídios para investimentos
29 – Provisões
291 – Impostos
292 – Garantias a clientes
293 – Processos judiciais em curso
294 – Acidentes de trabalho e doenças profissionais
295 – Matérias ambientais
296 – Contratos onerosos
297 – Reestruturação
298 – Outras provisões
3 – Inventários e Activos Biológicos
31 – Compras
311 – Mercadorias
3111 – Mercadorias bar
31111 – Mercadorias bar mercado nacional
31111001 – Mercadoria bar mercado nacional taxa 5%
31111002 – Mercadoria bar mercado nacional taxa 12 %
31111003 - – Mercadoria bar mercado nacional taxa 20%
31111004 – Mercadoria bar mercado nacional isento
31112 – Mercadoria bar mercado intracomunitário
31112001 - Mercadoria bar mercado intracomunitário5%
31112002 - Mercadoria bar mercado intracomunitário12%
31112003 - Mercadoria bar mercado intracomunitário20%
31112004 - Mercadoria bar mercado intracomunitário isento
……
317 – Devoluções de compras
318 – Descontos e abatimentos em compras
32 – Mercadorias
321 – Mercadorias do bar
3211 – Mercadorias do bar stock
325 – Mercadorias em trânsito
326 – Mercadorias em poder de terceiros
……..
39 – Adiantamentos por conta de compras
4 – Investimentos
41 – Investimentos financeiros
411 – Investimentos em subsidiárias
………
419 – Perdas por imparidade acumuladas
43 – Activos fixos tangíveis
431 – Edifícios e outras construções
432 – Equipamento básico
433 – Equipamento transporte
434 – Equipamento administrativo
435 – Outros activos fixos tangíveis
…..
438 – Depreciações acumuladas
439 – Perdas por imparidade acumulada
44 – Activos intangíveis
441 – Programas de computadores
……
446 – Outros activos intangíveis
….
448 – Amortizações acumuladas
449 – Perdas por imparidade acumuladas
45 – Investimentos em curso
451 – Investimentos financeiros em curso
452 – Activos fixos tangíveis em curso
453 – Activos intangíveis em curso
454 – Adiantamentos por conta de investimentos
……..
459 – Perdas por imparidade acumuladas
5 – Capital
51 – Capital
51100001 – Capital social
52 – Acções (quotas) próprias
521 – Valor nominal
53 – Prestações suplementares e outros instrumentos de capital próprio
………
55 – Ajustamentos em activos financeiros
551 – Relacionados com método da equivalência patrimonial
5511 – Ajustamentos de transição
5512 – Lucros não atribuídos
5513 – Decorrentes de outras variações nos capitais próprios das participadas
……
559 – Outros
56 – Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis
561 – Reavaliações decorrentes de diplomas legais
5611 – Antes de imposto sobre o rendimento
5612 – Impostos diferidos
……
569 – Outros excedentes
5691 – Antes de imposto sobre o rendimento
5692 – Impostos diferidos
57 – Outras variações no capital próprio
571 – Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
572 – Ajustamentos por impostos diferidos
…..
579 – Outras
58 – Reservas
581Reservas legais
58100001 – Reservas legais
582 – Outras reservas
5821 – Reservas estatuais
6 – Gastos
61- Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
611 – Mercadorias
6111 – Mercadorias de mercado nacional
61110001 – Mercadoria de mercado nacional taxa 5%
61110002 – Mercadoria de mercado nacional taxa 12%
61110003 – Mercadoria de mercado nacional taxa 20%
61110004 – Mercadoria de mercado nacional isento de taxa
……
619 – Outros
62 – Fornecimentos e serviços externos
621 – Subcontratos
622 – Serviços especializados
6221 – Trabalho especializados
6222 – Publicidade e propaganda
6223 – Vigilância e segurança
6224 – Honorários
6225 – Comissões
6226 – Conservação e reparação
……
6228 – Outros
623 – Materiais
6231 – Materiais de mercado nacional
62310001 - Material de mercado nacional taxa 5%
62310002 - Material de mercado nacional taxa 12%
62310003 - Material de mercado nacional taxa 20%
62310004 - Material de mercado nacional isento de taxa
6232 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
62321 – Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional
62321001 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional taxa5%
62321002 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional taxa12%
62321003 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional taxa20%
62321004 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional isento de taxa
6233– Livros e documentação técnica
62331– Livros e documentação técnica do mercado nacional
62331001– Livros e documentação técnica do mercado nacional taxa 5%
62331002– Livros e documentação técnica do mercado nacional taxa 12%
62331003– Livros e documentação técnica do mercado nacional taxa 20%
62331004– Livros e documentação técnica do mercado nacional isento de taxa
6234 – Material de escritório
62341– Material de escritório mercado nacional
62341001– Material de escritório mercado nacional taxa 5%
62341002– Material de escritório mercado nacional taxa 12%
62341003– Material de escritório mercado nacional taxa 20%
62341004– Material de escritório mercado nacional isento de taxa
……
6238 – Outros
624 – Energias e fluidos
6241 – Electricidade
6242 – Combustíveis
6243 – Água
……..
6248 – Outros
625 – Deslocações, estadas e transportes
6251 – Deslocações e estadas
6252 – Transporte de pessoal
6253 – Transportes de mercadorias
……
6258 – Outros
626 – Serviços diversos
6261 – Rendas e alugueres
6262 – Comunicações
6263 – Seguros
6264 – Contencioso e notariado
6265 – Despesas de representação
6266 – Limpeza higiene e conforto
…..
6268 – Outros serviços
63 – Gastos com pessoal
631 – Remunerações dos órgãos sociais
632 – Remuneração com pessoal
633 – Benefícios pós-empregos
6331 – Outros benefícios
634 – Indemnizações
635 – Encargos sobre remunerações
636 – Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais
637 – Gastos de acção social
638 – Outros gastos com o pessoal
64 – Gastos de depreciação e de amortização
641 – Propriedades de investimentos
642 – Activos fixos tangíveis
643 – Activos intangíveis
65 – Perdas por imparidade
651 – Em dividas a receber
6511 – Clientes
6512 – Outros devedores
652 – Ajustamentos em inventários
653 – Em investimentos financeiros
654 – Em propriedades de investimento
655 – Em activos fixos tangíveis
656 – Em activos intangíveis
657 – Em investimentos em curso
658 – Em activos não correntes detidos para venda
66 – Perdas por reduções justo valor
661 – Em instrumentos financeiros
662 – Em investimentos financeiros
663 – Em propriedades de investimento
67 – Provisões do período
671 – Impostos
672 – Garantias a clientes
673 – Processos judiciais em curso
674 – Acidentes no trabalho e doenças profissionais
675 – Matérias ambientais
676 – Contratos onerosos
677 – Reestruturação
678 – Outras provisões
68 – Outros gastos e perdas
681 – Impostos
6811 – Impostos directos
6812 – Impostos indirectos
6813 – Taxas
682 – Descontos de pronto pagamento concedidos
683 – Dívidas incobráveis
684 – Perdas em inventários
6841 – Sinistros
6842 – Quebras
………..
6848 – Outras perdas
685 – Gastos e perdas em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
6851 – Cobertura de prejuízos
6852 – Aplicação do método da equivalência patrimonial
6853 – Alienações
…….
6858 – Outros gastos e perdas
686 – Gastos e perdas nos restantes investimentos financeiro
6861 – Coberturas de prejuízos
6862 – Alienações
……
6868 – Outros gastos e perdas
687 – Gastos e perdas em investimentos não financeiros
6871 – Alienações
6872 – Sinistros
6873 – Abates
6874 – Gastos em propriedades de investimento
…….
6878 – Outros gastos e perdas
688 – Outros
6881 – Correcções
6882 – Donativos
6883 – Quotizações
6884 – Ofertas e amostras de inventários
6885 – Insuficiência da estimativa para impostos
6886 – Perdas em instrumentos financeiros
…….
6888 – Outros não especificados
69 – Gastos e perdas de financiamento
691 – Juros suportados
6911 – Juros de financiamentos obtidos
…….
6918 – Outros juros
692 – Diferenças de câmbios desfavoráveis
6921 – Relativas a financiamentos obtidos
…….
6928 – Outros
…….
698 – Outros gastos e perdas de financiamento
6981 – Relativos a financiamentos obtidos
……
6988 – Outros
7 – Rendimentos
71 - Vendas
711 – Mercadorias
7111 – Mercadorias do bar
71110001 - Mercadoria do bar taxa 5%
71110002 - Mercadoria do bar taxa 12%
71110003 - Mercadoria do bar taxa 20%
71110004 - Mercadorias do bar isento de taxa
712 – Produtos acabados e intermédios
…….
716 – IVA das vendas com imposto incluído
717 – Devolução de vendas
718 – Descontos e abatimentos em vendas
72 – Prestações de serviços
721 – Serviços A
722 – Serviços B
725 – IVA dos serviços com imposto incluído
……..
728 – Descontos e abatimentos
73 – Variações nos inventários da produção
731 – Produtos acabados e intermédios
732 – Produtos e trabalhos em curso
74 – Trabalhos para a própria entidade
741 – Activos fixos tangíveis
742 – Activos intangíveis
743 – Propriedades de investimento
744 – Activos por gastos diferidos
75 – Subsídios à exploração
751 – Subsídios do Estado e outros entes públicos
752 – Subsídios de outras entidades
76 – Reversões
761 – De depreciações e de amortizações
7611 – As propriedades de investimento
7612 – Activos fixos tangíveis
7613 – Activos intangíveis
762 – De perdas por imparidade
7621 – Em dividas em receber
76211 – Clientes
76212 – Outros devedores
7622 – Ajustamentos em inventários
7623 – Em investimentos financeiros
7624 – Em propriedades de investimento
7625 – Em activos fixos tangíveis
7626 – Em activos intangíveis
7627 – Em investimentos em curso
7628 – Em activos não correntes detidos para venda
763 – De provisões
7631 – Impostos
7632 – Garantias a clientes
7633 – Processos judiciais em curso
7634 – Acidentes no trabalho e doenças no trabalho
7635 – Contratos onerosos
7636 – Reestruturação
7637 – Outras provisões
…..
77 – Ganhos por aumentos de justo valor
771 – Em instrumentos financeiros
772 – Em investimentos financeiros
773 – Em propriedades de investimentos
78 – Outros rendimentos e ganhos
781 – Rendimentos suplementares
7811 – Serviços sociais
7812 – Aluguer de equipamento
7813 – Estudos, projectos e assistência tecnológica
7814 – Outros rendimentos suplementares
782 – Descontos a pronto pagamento obtidos
783 – Recuperações de dívidas a receberem
784 – Ganhos em inventários
7841 – Sinistros
7842 – Sobras
…….
7848 – Outros ganhos
785 – Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
7851 – Dividendos
7852 – Aplicação do método da equivalência patrimonial
7853 – Alienações
……
7858 – Outros rendimentos e ganhos
786 – Rendimentos e ganhos nos restantes investimentos financeiros
7861 – Dividendos
7862 – Juros
7863 – Diferenças de câmbio favoráveis
7864 – Alienações
…….
7868 – Outros rendimentos e ganhos
787 – Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros
7871 – Alienações
7872 – Sinistros
7873 – Rendas e outros rendimentos em propriedades de investimentos
78731 – Rendas dos espaços (Promove-te 1)
787311 – Renda dos espaços (Promove-te 2)
7873111 – Renda do espaço pavilhão
…..
7878 – Outros rendimentos e ganhos
788 – Outros
7881 – Correcções relativas a períodos anteriores
7882 – Excesso da estimativa para impostos
7883 – Imputações de subsídios para investimentos
7884 – Ganhos em investimentos financeiros
7885 – Restituição de impostos
…..
7888 – Outros não especificados
79 – Rendimentos e ganhos de financiamento
791 – Juros obtidos
7911 – De aplicações de financiamentos obtidos
……..
7918 – Outros
792 – Diferenças de câmbio favoráveis
7921 – Relativas a aplicações de financiamento obtidos
…….
7928 – Outros
……
798 – Outros rendimentos e financiamento
7981 – Relativos a aplicações de financiamento obtidos
……
7988 – Outros
8 – Resultados
81 – Resultado líquido do período
811 – Resultado antes de impostos
812 – Imposto sobre rendimento do período
8121 – Imposto estimado para o período
8122 – Imposto diferido
…….
818 – Resultado líquido
…..
89 – Dividendos antecipados
4 CONCLUSÃO
4.1 Conclusão
Este projecto reflecte a construção de um espaço cultural, tendo sido criado não só pela necessidade de requalificação do mesmo – importância da valorização do espaço, mas também para proporcionar à população em geral o acesso às mais variadas actividades culturais. Esta foi uma das maiores preocupações, que a população se sentisse bem num espaço que promove cultura e relacionamento social.
A valorização do património comum foi outra das preocupações neste projecto e reflecte a importância que consideramos na preservação da herança cultural.
A apresentação de todo este trabalho elaborado reflecte a importância da dimensão linguística e comunicacional, pois há necessidade de promover os espaços criados cativando a população em geral para
Desta forma, o espaço “Gerações” foi pensado como um espaço aberto a qualquer classe social, onde podem usufruir de um património comum permitindo assim, o fácil acesso à cultura.
No domínio de Sociedade Tecnologia e Ciência a concretização da actividade integradora proporcionou a realização de trabalhos sobre a relação entre competências tecnológicas e crescimento económico, ponderamos soluções tecnológicas sustentáveis, a nível organizacional a partir de uma estimativa dos seus custos e benefícios.
Na idealização do nosso projecto, atendemos à aplicação das tecnologias de informação e comunicação e às implicações sócio - económicas da difusão das redes tecnológicas, em particular, a sociedade em rede.
Na construção da maqueta que acompanha o presente livro, retratamos a nossa preocupação em associar conceitos de construção e arquitectura à integração social, à melhoria do bem-estar e à promoção da qualidade de vida do nosso concelho.
O Concelho de Esposende dispõe de excelentes recursos e potencialidades quase únicas para o desenvolvimento do projecto “Gerações”.
Depois de todo o Enquadramento Geográfico, Caracterização Física e Económica do Concelho, parece-nos impossível negar o quanto é atractivo este projecto.
Esposende necessita de um espaço de lazer, recreativo e cultural como o projecto “Gerações” que poderá inovar o concelho trazendo um vasto número de vantagens para a sua população, para além proporcionar bem-estar aos visitantes na prática das suas actividades. Acreditamos que aqui encontrará o caminho para o desenvolvimento do futuro de Esposende.
4.3 Bibliografia
ACICE, Associação Comercial Industrial do Concelho de Esposende; Caracterização do Tecido Empresarial do concelho de Esposende: Comércio, Indústria, Turismo, Serviços, Construção; C.A. Gráfica S.A, 2003.
4.4 Webibliografia
www.skycrapercity.com/showthread.php?t=18627
Portugal-hotels.com/com/noticias.php?c=18
Figura 4 www ac pasion net/foro/showthread.php? p═570839
Ondas3.blogs.sapo.pt/2007/01/?page=2
www.cybevasion.fr/hotels/monde/hotels_axis-of
portal.icnb.pt/…/valores+naturais/habitats/
www.esposendeonline.com/sections.html
http://agrup696cne.no.sapo.pt/Recursos/pinheiro.htm
http://o- blog-verde.blogs.sapo.pt/25329.html
http://hangover80.wordpress.com/
http://www.portalsaofrancisco.com
Textos
http://o-blog-verde.blogs.sapo.pt/65649.html
http://www.esposendeambiente.pt/portal/
http://www.geira.pt/aple/aple.html
http://www.esposendeonline.com/ftoprc_8164-next.html
4.5 Ficha Técnica Gerações
4.5.1 Edição
ACICE
.
4.5.2 Equipa Técnica
Ana Rebelo
Andreia Solinho
Andreia Pinto
Cristina Lemos
Elda Faria
Humberto Ferreira
Isabel Pedro
Judite Ribeiro
Laurinda Senra
Maria Passos
Maria Merrelho
Marlene Moreira
Marleen Teixeira
PatriciaFerreira
Rui Moreira
Sandra Losa
4.5.3 Formadores de Acompanhamento
Aida Cepa
Ana Paula Rocha
Anabela Costa
Alexandra Garrido
Carla Pereira
José Pimenta
Olga Dias
Sílvia Dias
Susana Varejão
4.5.4 Coordenadora
Sandra Sousa
4.5.5 Mediadora
Sofia Novo
4.5.6 Contacto
geracoesefa@blogspot.com
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS 2
1 INTRODUÇÃO 6
1 CAPÍTULO I 7
1.1 Esposende, origens e características 8
1.2 Enquadramento geográfico 9
1.3 Caracterização física 10
1.3.1 Geologia de Esposende 10
1.3.2 Geomorfologia 11
1.3.3 Hidrografia 15
1.3.4 Caracterização climática 15
1.3.5 Fauna e flora 18
1.4 Estrutura económica e social do concelho de Esposende e sua evolução 20
1.5 Respostas sociais a situações de vulnerabilidade económica e social 25
1.5.1 ASCRA (Associação social cultural recreativa Apúlia) 25
1.5.2 Bombeiros voluntários de Fão 27
1.5.3 Associação Esposende Solidário 28
1.5.4 Cruz Vermelha de Esposende 30
2 CAPITULO II 31
2.1.1 Importância social e económica do projecto 33
2.1.2 Sustentabilidade ambiental do projecto 34
2.2 Constituição do Projecto Gerações 35
2.2.1 Pavilhão Multiusos 35
2.2.2 Edifício Gerações 36
2.2.3 Espaço Promove-te 37
2.3 Materiais de construção 38
3 CAPITULO III 39
3.1 Contabilidade no projecto Gerações 40
3.2 Capital Alheio 43
3.3 Sistema de Normalização Contabilística 49
3.4 Código de contas 50
4 CONCLUSÃO 69
4.1 Conclusão 70
4.2 Anexos 71
Planta do pavilhão Multiusos em 3D 71
Plantas do edifício 72
Plantas do espaço Promove-te 74
4.3 Bibliografia 76
4.4 Webibliografia 76
4.5 Ficha Técnica Gerações 77
4.5.1 Edição 77
4.5.2 Equipa Técnica 77
4.5.3 Formadores de Acompanhamento 78
4.5.4 Coordenadora 78
4.5.5 Mediadora 78
4.5.6 Contacto 78
ÍNDICE DE IMAGENS
Figura 1 - Castro de S. Lourenço 8
Figura 3 - Panorama do percurso e da foz do rio Cávado no concelho de Esposende 10
Figura 4 - Panorama sobre o litoral de Esposende 12
Figura 6 - Chorão 18
Figura 7 - Pinheiro Bravo 18
Figura 8 - Gaivota 19
Figura 9 – Lampreia 19
Figura 10- Edifício da ASCRA 25
Figura 11 - Edifício dos bombeiros Voluntários de Fão 27
Figura 12 Logótipo da Associação 28
1 INTRODUÇÃO
O Projecto Gerações foi idealizado pelos formandos do Curso Técnico de Contabilidade – EFA nível secundário, no âmbito da sua actividade integradora. Esta actividade consiste em trabalhar competências-chave essenciais em todas as áreas de formação de base e aplicar os conteúdos da formação tecnológica. Na área de Cidadania e Profissionalidade abrangemos três dimensões de competências: a social, a cognitiva e a ética. Na área de Sociedade Tecnologia e Ciência reconhecemos a multiplicidade e interligação de elementos sociais, tecnológicos e científicos. Na área de Cultura, Língua e Comunicação tratamos de diversos temas relativos às instituições culturais e a temas da actualidade, mas sempre com ênfase cultural e uma forte vertente linguística.
Relativamente à componente tecnológica, o projecto permitiu a aplicação de conhecimentos de diversas unidades e uma análise de algumas alterações que o SNC (Sistema de Normalização Contabilística) vai introduzir no domínio da contabilidade em 1 de Janeiro de 2010.
Esta proposta visa dar outra dinâmica ao Concelho de Esposende, aproveitando as suas excelentes características nomeadamente as boas condições físicas, humanas e geográficas.
O concelho está dividido em duas zonas: a zona junto ao mar, caracterizada pela beleza natural das suas praias, pela vegetação, pelos espaços de lazer e pela prática de desportos radicais ou aquáticos; e a zona interior, onde podemos encontrar um vasto número de monumentos, que representam um forte pólo de atracção turístico e diversas lojas de comércio tradicional, assim como uma variedade de equipamentos de recepção e acolhimento, reconhecidos pela sua procura essencialmente devido à elevada qualidade dos serviços prestados. De facto, possuímos estabelecimentos de hotelaria classificados até quatro estrelas, espaços modernos e bem equipados.
No nosso entender, seria benéfico investir-se mais na criação de infra-estruturas para a prática de actividades desportivas, culturais e recreativas. Neste sentido, idealizamos um projecto que poderia servir este propósito e estender-se a todas as classes sociais e etárias, sem descriminação.
Depois de elaborarmos um estudo, decidimos optar por apresentar um projecto fictício que visaria requalificar o edifício do antigo estaleiro, que se situa na zona sul da cidade de Esposende, no início da marginal junto à ribeira do Rio Cávado. Devido à sua localização estratégica e a todo o espaço envolvente, consideramos ser o local ideal para a criação de áreas de lazer, culturais e desportivas que acolham todas as faixas etárias, podendo as pessoas ocupar os seus tempos livres de uma forma saudável e social.
1 CAPÍTULO I
Caracterização do concelho de Esposende
1.1 Esposende, origens e características
Entre o mar e o campo nasceu Esposende e, devido ao seu progresso, D. Sebastião eleva Esposende a Vila através da carta Régia a 19 de Agosto de 1572. No entanto, no seu aro territorial, vestígios arqueológicos dizem-nos que desde há milénios o homem por aqui deixou as suas marcas. Os castros e as civilizações pré-romanas têm, em Esposende, belos exemplares. Aqui existe, igualmente, um conjunto assinalável de monumentos que nos conduzem desde épocas pré-históricas até aos confins da idade Média.
A elevação da sede do município à categoria administrativa de cidade foi em 2 de Junho de 1993.
Figura 1 - Castro de S. Lourenço
1.2 Enquadramento geográfico
Esposende é uma cidade localizada no litoral Norte, na região do Minho, pertencente ao Distrito de Braga. É limitado a Norte pelo município de Viana do Castelo, a Sul pela Póvoa de Varzim e a Nascente por Barcelos, sendo banhada a Poente pelo Oceano Atlântico numa extensão aproximada de 14km. É atravessada a Norte pelo rio Neiva e a Sul pelo rio Cávado o qual desagua na foz da cidade. É sede de um município com 95.18 km² de área, distribuído por 15 freguesias (Forjães, Antas, Belinho, Mar, Vila-Chã, Curvos, Palmeira de Faro, Marinhas, Esposende, Gandra, Gemeses, Fão, Apúlia, Fonte Boa, Rio Tinto).
1.3 Caracterização física
1.3.1 Geologia de Esposende
Figura 3 - Panorama do percurso e da foz do rio Cávado no concelho de Esposende
A costa do concelho de Esposende é uma área onde tem ocorrido uma intensa erosão, que afecta a integridade do cordão dunar frontal e a existência das próprias praias. Os valores elevados de recuo das arribas talhadas nas dunas e de perda sedimentar das praias emersas, tem colocado em perigo as explorações agrícolas na retaguarda dos sistemas dunares, e alguns prédios urbanos construídos sobre o cordão dunar frontal.
Na praia a norte da foz do Cávado predominam a areia média a grosseira e seixos, enquanto que nas praias a sul a classe dominante é areia média a grosseira. Nos seixos predominam os quartzitos, embora com origens diferentes. Alguns são provenientes dos afloramentos rochosos emersos, mas outros não têm equivalente nas áreas emersas, sendo provavelmente provenientes dos afloramentos rochosos submersos, existentes na plataforma continental. As areias são essencialmente quartzosas. O tipo de sedimentos das praias a norte do Cávado (seixos) parece mostrar que a sua actual alimentação resulta do desmantelamento de paleodepósitos de areias e seixos, situados na prépraia e sob a praia propriamente dita. Durante a última década, a orla costeira teve uma taxa de recuo superior a 3m/ano, chegando, mesmo, a atingir a dezena de metros nas zonas de galgamento de Belinho e de Mar.
1.3.2 Geomorfologia
As praias arenosas da zona costeira de Esposende, ocupando uma faixa de cerca de 14km de comprimento segundo uma orientação geral N-S, desde a foz do rio Neiva até à Apúlia, têm sofrido erosão acentuada, e sido, gradualmente substituídas por praias de seixos, cuja permanência é, agora, uma constante desde praia a Foz do Neiva até Cepães. Esta zona costeira foi dividida em diferentes características geomorfológicas: Foz do Neiva; Belinho-Mar; Mar-Rio de Moínhos-Cepães-Esposende; Foz do Cávado-Restinga de Ofir; Bonança-Cedovém; praia de Apúlia.
Podemos dizer que existem quatro tipos principais de morfologia:
1) Praia arenosa intermédia, com berma, cúspides na face da praia e bancos arenosos associados a regueiras;
2) Praia arenosa de baixo declive, berma de largura reduzida ou inexistente, face da praia aplanada e, por vezes, alguns bancos associados a regueiras pouco desenvolvidas;
3) Praia mista (seixos+areia), berma reduzida, face da praia com declive reduzido e com pequenas cúspides de seixos e areia;
4) Praia de seixos com declive elevado (0.13), com uma crista de seixos (com altura de 4 a 5m) paralela à arriba talhada na duna frontal e cúspides na parte superior da face da praia.
Figura 4 - Panorama sobre o litoral de Esposende
As mudanças de morfologia das praias foram consequência da ondulação, mais particularmente da incidência de edge-waves associadas a ondulação do tipo mergulhante; da frequência de períodos de forte agitação marítima (tempestades); da existência de afloramentos rochosos na zona intertidal e na pré-praia; da presença de esporões e quebramares; da diferente orientação da praia relativamente à ondulação dominante; e da relativa proximidade à foz do rio Cávado.
Com base na morfologia e no declive e nas características hidrodinâmicas, as praias foram agrupadas em: arenosas dissipativas, arenosas intermédias, rochosas-intermédias (mistas) e rochosas reflectivas (seixos). Estas diferenças são principalmente devidas às suas características morfológicas. Nas praias arenosas intermédias a dissipativas as mudanças morfológicas estão principalmente associadas à presença de correntes e aos sistemas de bancos-regueiras, enquanto, que nas praias de seixos as mudanças da morfologia são, em grande parte, resultantes do ajustamento do perfil da praia. Os diferentes tipos de praia apresentaram, em comum, tendência erosiva, embora muito mais elevada nas praias arenosas do que nas de seixos. Relativamente ao recuo das arribas, as praias de seixos apresentaram valores mais baixos comparativamente aos verificados nas praias arenosas. Este facto revela que a presença das cristas de seixos origina uma estabilidade relativa da praia, defendendo as arribas arenosas do impacto directo das ondas.
Além das mudanças morfológicas periódicas, as praias mostram uma crescente erosão caracterizada pelo aumento da área de exposição dos afloramentos rochosos na zona entremarés, pelo recuo elevado das arribas talhadas na duna frontal, principalmente nas zonas de galgamento e na extremidade norte da restinga, pelo elevado défice sedimentar anual.
Este sector costeiro apresenta equilíbrio instável e erosão muito rápida, caracterizada, principalmente, pela acentuada migração das praias para o interior e galgamentos marinhos que constituem uma ameaça crescente para as populações. Considerando os perigos naturais, mais especificamente a erosão costeira e os galgamentos do mar, toda esta zona costeira apresenta um grau de risco elevado, com excepção dos segmentos de Belinho e do sul de Apúlia, nos quais o risco foi considerado baixo. O grau de risco às cheias é elevado nas zonas situadas nos leitos de cheia das linhas de água, principalmente dos rios Cávado e Neiva.
No interior de Esposende temos o Monte de Faro (Palmeira de Faro) e o Monte de São Lourenço (Vila-Chã) que se encontram integrados numa unidade geomorfológica designada como arriba fóssil. Esta zona é designada por plataforma alta pertencente à arriba mais antiga e que se prolonga desde o rio Neiva até ao Cávado.
Em Forjães, encontram-se granitos e granodioritos de grão médio, porfiróides, com duas micas. Apesar do granito de duas micas dominar pode ocorrer variação percentual e aparecer uma fácies mais biotítica com ou sem moscovite ou vice-versa. Estas rochas fazem parte do grupo de granitóides com plagioclase cálcica, sin-orogénicos, ante a sintectónicos.
Na região de Castelo de Neiva encontra-se outra variedade de rocha granítica. O granito é de grão grosseiro e duas micas. Apresenta textura hipidiomórfica granular, com ligeira deformação e fracturação.
Podemos concluir que no concelho de Esposende existe dois tipos de geomorfologia, no interior do concelho temos o granito como principal rocha, porém, na zona do litoral verificamos que o granito do interior deu lugar à rocha de origem marítima e a solos ricos em areia e seixos.
1.3.3 Hidrografia
O Concelho de Esposende é atravessado por dois rios no sentido nascente/poente. A norte pelo Rio Neiva, um rio ainda jovem, e mais a sul pelo rio Cávado. No entanto, não podemos esquecer todos os pequenos e médios cursos de água que contribuem para o aumento do caudal destes rios principais do concelho de Esposende.
O Rio Cávado
O rio Cávado é um rio inteiramente português porque nasce, corre e desagua em solo nacional, nasce na serra do Larouco e desagua no oceano atlântico, na cidade de Esposende. É o mais importante do concelho tem 118Km de extensão e é actualmente navegável até à Barca do Lago, 6 km a montante da Foz. A bacia hidrográfica do rio Cávado é limitada, a Norte, pela bacia hidrográfica do rio Lima e, a Este e Sul, pelas bacias dos rios Douro e Ave. Estima-se que a bacia hidrográfica do rio Cávado apresente uma capacidade total de armazenamento de recursos hídricos na ordem de 1180 hm3. As barragens ao longo do seu curso alteraram o escoamento das águas e os bancos de areia na sua disposição.
O Rio Neiva
O rio Neiva está localizado entre a bacia dos rios Lima e Cávado, nasce na serra do Oural, concelho de Vila Verde e desagua em Castelo do Neiva, num percurso aproximadamente de 40Km passa por terras de Ponte de Lima, Barcelos, Viana do Castelo e Esposende, concelhos que dividem a sua foz. Percorre uma distância de 46 Km, e tem como afluentes mais importantes, na margem direita, temos o rio Nevoinho que nasce em Fojo - Lobal, passando por terras de Cabaços, Piães, Navió e Posares no concelho de Ponte de Lima. Na margem esquerda há dois afluentes importantes que vêm do lado do monte de S. Gonçalo e que desaguam no Rio Neiva, na freguesia de Fragoso. A bacia hidrográfica do rio Neiva fica localizada na região Norte de Portugal.
Os principais ribeiros afluentes são os de Rodilhões e da Reguenga na margem direita e o de Caveiro na margem esquerda, desaguando em Esposende.
1.3.4 Caracterização climática
O mar influencia o clima do concelho que, ao longo do ano, apresenta uma temperatura moderada, muito húmida e grande valor de pressões atmosféricas, especialmente nas freguesias mais próximas do litoral.
No Inverno, a temperatura não é demasiado baixa, estando dependente do vento, principalmente, do quadrante Norte que provoca um acentuado arrefecimento. Chove muito e os temporais que assolam a costa são originados por depressões atmosféricas. Os nevoeiros vêm do interior. Com a chegada da Primavera, a temperatura torna-se mais acolhedora e aparecem as "trovoadas de Maio". A água do mar apresenta-se mais fria. No litoral, as geadas são de pouca intensidade, contudo, surgem com alguma frequência nas terras do interior, principalmente nos meses de Abril e Maio, afectando as culturas.
O Verão é a estação mais seca do ano apesar da massa de ar quente e húmida, arrastada pelos ventos marinhos de Sul e Oeste que dão origem ao nevoeiro que se instala apenas na zona costeira.
No Outono o frio começa a fazer-se sentir, trazido pelos ventos do Norte e Nordeste.
Temperatura
As temperaturas mínimas situam-se entre 8 e 10ºC, para as médias anuais temos 10 a 12ºC e as máximas entre 18 e 20ºC.
Radiação solar e Insolação
Em termos de radiação a região de Esposende varia entre 1550 e 1600Kwh/m², diminuindo de valor do litoral para o interior.
Nevoeiro
No Verão são muito frequentes os nevoeiros, sobre os rios, sobre os lagos e sobre o mar ao longo de todo o litoral, principalmente nas primeiras horas do dia, devido à atmosfera arrefecida. Estes nevoeiros, por vezes, tornam-se tão persistentes que só começam a dissipar-se a meio da tarde.
Vento
Em Esposende, os ventos predominantes são supostamente do quadrante Norte. O número de dias de calma absoluta ou em que se registam ventos muito fortes, são reduzidos.
Em áreas litorais ocorrem ventos locais designados por brisas, devido às diferenças de temperatura existentes entre a terra e o mar. As brisas podem ser marítimas, vão do mar para a terra e ocorrem pelas manhãs, sendo frescas, ou terrestres, vão da terra para o mar e ocorrem à noite, sendo muito mais frias. Os ventos de Noroeste sopram sobretudo nos meses de Verão, os quais são designados por nortada.
1.3.5 Fauna e flora
A vegetação das dunas é fundamental pelo seu papel decisivo na fixação das areias. Aqui se encontramos espécies como o cardo-marinho, o estorno e os cordeirinhos-da-praia. Nas zonas de transição para o mato surgem algumas espécies exóticas como o chorão e a acácia, e mais para o interior temos o pinheiro-bravo.
A flora é constituída por pinheiros bravos, carvalhos, amieiros, salgueiros brancos, faias, mimosas, algas, fetos e lírios, só para citar alguns exemplos.
Figura 6 - Chorão
Figura 7 - Pinheiro Bravo
Há uma predominância da avifauna, sendo observáveis diversas espécies migradoras e residentes como a garça-real, o pato-real e o guarda-rios comum. A lampreia, a enguia, o robalo e a tainha são os mais abundantes.
Figura 8 - Gaivota
Figura 9 – Lampreia
1.4 Estrutura económica e social do concelho de Esposende e sua evolução
O concelho de Esposende apresenta uma estrutura produtiva diversificada, sendo de salientar dois aspectos: primeiro, os dados do censos de 2001 apontavam o sector secundário como o que mais contribuiu para a produtividade e para o volume de emprego, mas nos últimos anos temos assistido a diversos encerramentos de empresas, principalmente no sector têxtil, o que poderá ter alterado estes dados; segundo, a importância da agricultura na economia do concelho tem diminuído ao longo dos anos, tal como se verifica em todo o país, e pensamos que esta dinâmica se manteve na última década.
Pelo exposto devemos considerar que tem ocorrido uma transição de emprego e produção para o sector terciário o que, por si só, não deve ser garantia de melhoria das condições de trabalho e rendimento, pois o peso do comércio, onde se praticam baixos salários e as condições de emprego são precárias, é significativo.
Poder de Compra e Ganho Médio Mensal
Devemos referir que, com particular relevo nos últimos anos, se tem feito um grande esforço na requalificação da faixa litoral que tem características naturais excepcionais, o que potencia os investimentos na área do turismo e lazer. Assim é esperar que nos próximos anos este sector possa ser um motor de desenvolvimento do concelho particularmente se conseguir gerar e promover sinergias com a restante cidade e concelho, por exemplo motivando os visitantes a conhecer as freguesias e as potencialidades de cada uma e promovendo o comércio na cidade. Pensamos que relativamente ao comércio e à vivência da cidade é necessário promover, de facto a cidade como um todo, porque não é raro um visitante apenas conhecer a frente de rio e uma ou outra rua da cidade.
O concelho de Esposende, a par de outras cidades da zona litoral, tem vindo a conhecer um aumento significativo da sua população. O gráfico seguinte mostra-nos a evolução da população residente no concelho de Esposende entre 1991 e 2001,verificando-se um aumento de 10,7% na população residente.
Relativamente às taxas de mortalidade e natalidade, segundo dados provisórios de 2008 em comparação com 2001, estas têm vindo a diminuir. Este decréscimo poderá ser explicado na natalidade devido ao aumento da taxa de desemprego, as pessoas casam cada vez mais tarde e querem um nível profissional elevado, deixando os projectos da família para mais tarde. O decréscimo da mortalidade poderá dever-se ao avanço da medicina e a uma maior preocupação das pessoas com a saúde.
Referente às variações da população por grupos etários entre 1991 e 2001 concluímos que o maior grupo etário é o da população com mais de 65 anos, demonstrando assim uma população envelhecida no concelho de Esposende, o que faz adivinhar um aumento de situações de vulnerabilidade e dependência da população idosa, o que exige estruturas sociais formais (instituições) e informais de apoio (família e outras redes sociais).
Comparando os dados de 1991 e 2001 relativamente ao índice de envelhecimento, 41,5% em 1991 e 61,6% em 2001, percebemos que em Esposende a população envelhecida está a aumentar. Este envelhecimento da população estará relacionado com a descida da taxa de natalidade e com o aumento da esperança média de vida das pessoas, resultante da melhoria da qualidade de vida na generalidade da população.
Relativamente à instrução da população do concelho verificamos que tem sofrido um aumento dos níveis de escolaridade associado à sua feminização. Apesar de não termos dados relativos ao ano de 1991 do ensino superior em 2001 já existiam 353 homens e 450 mulheres no ensino superior. Deparamo-nos com uma descida de população a nível do 1º ciclo de 1991 (nº de homens era de 4249 e o nº de mulheres de 3885) para 2001 (o nº de homens era 3966 e o de mulheres 3752) o que não aconteceu em relação aos outros níveis de instrução (2º ciclo, 3º ciclo, secundário e superior) onde o número de pessoas a atingir uma escolaridade mais alta aumentou. Pode-se dizer que a população portuguesa está a atingir um nível de instrução cada vez mais elevado, situação esta, que poderá ser explicada pela exigência do mercado de trabalho, e também devido ao alargamento da escolaridade mínima obrigatória.
Relativamente, aos sectores de actividade, percebemos que em 2001 apenas 8,2% da população activa estava ligada ao sector primário (agricultura e pesca), 52,9% ao sector secundário (industria e construção) e 39% ao sector terciário (comércio, turismo e outros serviços).
Tradicionalmente, a actividade económica do concelho assentava (hoje com menor relevo) numa agricultura de pequena dimensão, produtora de milho, vinho, batata e feijão e criadora de gado bovino. Em algumas freguesias a pesca era também essencial ao sustento das famílias, juntamente com a actividade da apanha do sargaço. O mesmo acontecia em termos de artesanato, onde se destacavam as tradicionais mantas de farrapos, os cestos de verga e trabalhos em linho.
No que respeita à actividade agrícola, a par de uma agricultura tradicional coexiste uma outra, que aproveita as boas condições edafo-climáticas do concelho, ligada à produção hortícola, intensiva em mão-de-obra e noutros factores de produção, com ligações ao mercado mais estáveis mas, ainda, com deficiências na comercialização.
Por outro lado, o trabalho em granito é notável e bem visível em pequenas oficinas e exposições ao longo da Estrada Nacional 13, situação geográfica que facilita a conquista gradual de novos mercados. É uma actividade em expansão, que tenta retomar as tradições do trabalho na pedra, agora com novas perspectivas face ao aumento da procura.
Tal como foi possível constatar a repartição da população empregue pelos diferentes sectores de actividade económica indica, claramente, a actual predominância do sector secundário neste concelho indicando valores largamente superiores à média nacional, ao contrário dos sectores do comércio e turismo, que apresentam valores inferiores aos nacionais. No entanto, prevê-se uma tendência para o desenvolvimento da actividade turística, relacionada com a procura das zonas marítimas o que, por sua vez, levará ao desenvolvimento, embora sazonal, do comércio.
O desenvolvimento industrial do concelho é um fenómeno recente e está, de certa forma, relacionado com a sua óptima localização em termos de acessibilidades. O melhoramento da rede viária, principalmente, no sentido Porto – Galiza, e a proximidade de um aeroporto internacional e de um porto de mar foram, certamente, factores preponderantes nesse desenvolvimento.
O concelho de Esposende é ainda muito dependente da indústria - sector secundário apesar de nos últimos anos esta situação se ter modificado, devido ao fecho de muitas indústrias. O gráfico seguinte mostra-nos a evolução do número de desempregados no concelho de Esposende.
Em 1991 a população desempregada correspondia a 3,1%, enquanto até 2001 disparou, atingindo os 4,9%. Esta é uma situação que nesse momento se verificava em quase todo o país.
1.5 Respostas sociais a situações de vulnerabilidade económica e social
No concelho de Esposende verificamos que existe um elevado número de pessoas idosas, de desempregados, faixas sociais que partilham algumas fragilidades, o que exige respostas sociais informais e formais, assumidas pelas instituições criadas para o efeito. Em Esposende podemos encontrar algumas instituições sociais no concelho que estão estruturadas para dar resposta a muitas e variáveis situações.
1.5.1 ASCRA (Associação social cultural recreativa Apúlia)
Figura 10- Edifício da ASCRA
Esta instituição social tem uma componente de prestação de serviços à comunidade e acolhimento de crianças em risco. Ao fazermos uma visita à instituição de solidariedade ASCRA, verificamos que esta se dedica a apoiar pessoas carenciadas, mas também utentes que através de um pagamento, por vezes simbólico, necessitam de assistência ao domicílio, como por exemplo pessoas idosas que necessitam de cuidados de higiene pessoal, alimentação e outras necessidades básicas.
Esta instituição tem também a valência de creche e actividades de ocupação de tempos livres, onde os pais deixam os filhos durante o dia. Estas crianças fazem as refeições principais na instituição. As auxiliares estão encarregues de ir levar e buscar as crianças às respectivas escolas, assim como apoiá-las nas tarefas escolares, enquanto permanecem na instituição.
Esta associação possui ainda um centro de dia para os idosos e centro de acolhimento para crianças em risco.
No centro de dia os idosos passam o dia ocupados com tarefas como crochés, costura, trabalhos manuais e jogos tradicionais. Várias vezes no ano, a associação organiza passeios, festas e outras actividades para que estas pessoas se mantenham ocupadas e passem melhor o seu tempo.
O centro de acolhimento tem como finalidade acolher crianças que são abandonadas ou retiradas às famílias pelo tribunal de menores, pelo facto de serem vítimas de abusos ou negligência. Estas crianças usufruem de todos os serviços da instituição e convivem com as restantes crianças que frequentam a mesma, mas só durante o dia. O tratamento dado as crianças é igual para todas, a única diferença entre elas é o facto de ao fim do dia as crianças que frequentam a instituição irem com os respectivos pais para casa, enquanto as outras ficam a passar as noites no centro de acolhimento.
Por norma, estas crianças deveriam ficar “temporariamente” no centro de acolhimento, entre dois a três anos, mas na realidade tal não acontece. Algumas destas crianças têm a sorte de serem adoptadas por boas famílias, mas com certas crianças isso não se concretiza, pois os pais decidem reclamar o direito dos filhos, o que faz com que todo o processo referente à criança comece do início. Quem sofre, no meio de todo este processo, é a criança que se vê obrigada a permanecer na instituição por tempo indeterminado, pelo menos até que o tribunal decida o seu futuro.
Esta associação possui boas instalações, com tudo o que é necessário para a segurança das crianças e dos idosos que lá permanecem.
A ASCRA funciona com o apoio do Estado, dos utentes que pagam para usufruir dos seus serviços e de alguns donativos em dinheiro ou de outro género.
1.5.2 Bombeiros voluntários de Fão
Figura 11 - Edifício dos bombeiros Voluntários de Fão
Ao realizar uma visita à instituição “Bombeiros Voluntários de Fão” fomos informados que esta instituição presta serviços de transporte para apoio de saúde e a nível de socorro. Esta instituição também se disponibiliza para qualquer eventualidade que ocorra, como por exemplo catástrofes naturais.
Os Bombeiros Voluntários de Fão são bastantes procurados, recorrendo a eles por mês entre 200 a 250 pessoas. A faixa etária que mais procura este serviço situa-se entre os 55 e os 65 anos, devido à sua falta de recursos em termos de mobilidade e financeiros.
A taxa de sucesso da instituição é muito alta, apesar de só serem cinco efectivos, contudo contam com a colaboração de muitos voluntários. A instituição cobre a área de cinco freguesias sendo elas: Fão, Gandra, Fonte Boa, Rio Tinto e Apúlia, sendo a última a que mais procura a instituição, devido ao seu aglomerado populacional. Rio Tinto é a freguesia que menos recorre à instituição devido à sua localização pois fica próxima de um centro hospitalar “Hospital Santa Maria Maior” Barcelos. Segundo, os membros dos Bombeiros Voluntários Fão “A parte governamental deveria apoiar mais a instituição, a câmara ajuda, mas não é suficiente. Temos carência de ambulâncias e voluntários”.
1.5.3 Associação Esposende Solidário
Figura 12 Logótipo da Associação
A associação Esposende Solidário nasceu em 1994 e foi fundada por entidades públicas, privadas e particulares. A Associação tem a sua sede no centro de Esposende e as suas várias valências (pólos) espalhados pelo concelho.
Esta associação evidencia-se pelo trabalho desenvolvido na base da exclusão social que se subdivide em: -recuperação da habitação degradada, criando aos mais desfavorecidos condições de enquadramento dos mesmos na sociedade.
- problemas ligados ao álcool,
- projectos educativos – adolescência e juventude
- serviços comunitários,
Na visita que realizamos, contactamos directamente com a responsável, Directora desta Instituição, com o intuito de compreendermos o funcionamento e actuação em situações de risco. A técnica relata acontecimentos de situações de crianças que vivem em risco iminente e em que a actuação da Associação Esposende Solidário tem de ser rápida e assertiva.
Desta forma, muitas vezes as crianças são retiradas numa primeira instancia aos seus progenitores (pais) sendo acolhidas por esta Instituição. No entanto, esta decisão é imediata, mas, provisória, por vezes, esta Associação consegue resolver o problema da família, dando-lhe condições para estas manterem as crianças.
A intervenção desta Associação abrange um leque diversificado de actuação, desde a educação, assistência domiciliária e recuperação de património (habitações). A recuperação de habitações, por vezes, pode-se tornar como um elemento fundamental para a manutenção das crianças no seio da família originária pois, desta forma, as mesmas têm garantia de melhores condições de vida.
Nos casos em que as crianças apresentam falta de cuidados (higiene) por parte dos pais porque os mesmos entendem ser normal pois eles próprios foram criados desta forma, a Associação tem a função de os fazer perceber que estão errados e que à luz dos direitos humanos das crianças estes estão a ser claramente violados. Porém, também são relatadas situações em que a própria Associação e a família não conseguem em sintonia resolver, desta forma, desenvolve-se um processo judicial. Nestes casos será o Tribunal que irá decidir o futuro destas crianças.
A Instituição identifica as famílias mais carenciadas de Esposende e, posteriormente, procede à distribuição de alimentos pelas mesmas. Obviamente, que esta valência da Instituição é “financiada” pelo Estado e também é apoiada pelo Banco Alimentar.
Outro problema social que a Associação tenta resolver e dar assistência é ao alcoolismo. No concelho de Esposende existem diversos casos identificados em que a origem dos mesmos apontam diversas razões. Desta forma, a Associação criou uma casa de acolhimento para mulheres alcoólicas (na freguesia de Curvos). Obviamente, que nas famílias em que este problema está diagnosticado a Associação têm de intervir, não só na resolução do problema do alcoolismo, mas, também no que diz respeito à parte psicológica dos outros membros da família. Felizmente, existem casos de sucesso na resolução deste problema. Tal como a Directora da Associação disse “não existe receita, cada caso é um caso”.
1.5.4 Cruz Vermelha de Esposende
“Policlínica e instituição de solidariedade”
Ao realizarmos uma visita à instituição Cruz Vermelha Portuguesa em Esposende fomos recebidos pelo fundador da instituição, Dr. António Salazar.
Com esta visita tivemos conhecimento que a instituição presta serviços e apoio a quem carece deles, sendo esta uma forma de combater a pobreza, dificuldades físicas, económicas e sociais.
Este processo é uma caminhada longa sem princípio, meio ou fim no sentido de ajuda ao próximo. Virada mais para a componente saúde, também possui unidade nas Marinhas, sendo esta na vertente de socorro e unidades de apoio móveis.
À unidade de Esposende recorrem milhares de pessoas por ano de várias faixas etárias. Também existem apoios sociais para as necessidades da população, como por exemplo apoio domiciliário, comida, bens essenciais, roupa…Normalmente são as pessoas que se dirigem à instituição para pedir ajuda.
A instituição recolhe e recebe bens que as pessoas dão, distribuindo pelos mais necessitados. Esta instituição está também a organizar um grupo de voluntariado para apoio social. De acordo com o fundador da instituição em Esposende, esta superou as expectativas, dando ajuda a milhares de pessoas, e crescendo a cada minuto devido ao trabalho e esforço dos seus colaboradores.
2 CAPITULO II
“O projecto Gerações: uma nova dinâmica no concelho de Esposende”
A pensar na importância social e económica do projecto gerações, consideramos que a sua localização deveria ser estratégica essencialmente aos níveis de acessibilidade e da sua visibilidade. Na zona sul da cidade de Esposende, junto à ribeira do Rio Cávado, no início da marginal, existe um edifício, o do antigo estaleiro, que pela localização estratégica em que se encontra e por ser um espaço amplo e rodeado de zona verde, poderia constituir um local ideal para um empreendimento de lazer.
Neste sentido foi projectado o espaço Gerações.
O projecto Gerações irá ocupar uma área total aproximada de 259 250 m2, com um pavilhão e um edifício que ocupam a área de 24750m2, sendo 234 500 m2 a área envolvente. O edifício que idealizamos albergará várias actividades de lazer, desportivas e culturais, porque foi pensado para abranger o máximo de actividades, visto possuir uma excelente dimensão.
Ao caminharmos de Norte para Sul, encontramos um parque de estacionamento com capacidade para 500 viaturas, parque de merendas com sanitários, lago artificial para actividades infantis, como gaivota, mini caiaque, entre outras; duas piscinas ao ar livre, para funcionar na época balnear; relvado multifuncional onde serão promovidos jogos tradicionais, concertos e actividades diversas; balneário e vestiários para apoio aos utilizadores do relvado e das piscinas, campo de areia onde se poderá jogar, por exemplo, futebol e voleibol de praia. Mais a Sudeste poder-se-ão desportos radicais, tais como escalada, slide, rapel, entre outros; e vários desportos náuticos. Ao longo de todo o espaço Gerações encontrará uma ciclovia e percursos pedestres.
2.1.1 Importância social e económica do projecto
O nosso projecto pretende colmatar algumas das necessidades sociais, culturais, educativas e desportivas da população do concelho de Esposende e promover o encontro e interacção entre gerações. Todo o projecto foi pensado não só para as crianças e jovens, como também para os idosos.
A biblioteca que está prevista não serve apenas de espaço de leitura para crianças, jovens, adultos e idosos, mas um espaço para a partilha de vivencias, lembranças e conhecimento. Neste sentido prevêem-se actividades como Wokshops, programas de alfabetização, e grupos de leitura onde os mais idosos são convidados a contar histórias, lendas e memórias do seu tempo. A presença de animadores socioculturais torna-se por isso essencial para a dinamização deste espaço. É importante salientar também que esse contacto será uma forma de promover a sensibilização da juventude para o respeito pela pessoa idosa. Neste sentido será essencial a criação de protocolos com instituições particulares de solidariedade social ou outros organismos de apoio social de forma a facilitar um maior contacto dos seus utentes com um espaço dinâmico, livre e central, dada a sua localização.
A prática do exercício físico tem vindo a ser valorizada cada vez mais na actualidade, como estratégia de combate ao stress, sedentarismo, obesidade entre outros factores. No entanto verificamos que os espaços que promovem o exercício físico de forma organizada apresentam condições demasiado exigentes economicamente.
Nesta óptica o projecto gerações vem por este meio oferecer um novo olhar sobre a prática do exercício físico, oferecendo pacotes económicos para que as pessoas com menos capacidades financeiras possam frequentar o espaço, não tendo assim a necessidade de se verem privadas do tão importante exercício físico.
Temos também o espaço Promove-T com aproximadamente 900m2 que tem por objectivo dar oportunidade às pessoas de mostrarem as suas qualidades, trabalhos artesanais, artes manuais, de forma a promover o comércio tradicional da cidade e respectivo concelho.
Achamos por isso este projecto de grande impacto social e dirigido a todas as gerações. Este espaço é dirigido a crianças, onde podem praticar actividades desportivas, utilizar a biblioteca e até aprender jogos tradicionais, ocupando o seu tempo livre de uma forma previamente organizada por educadores. Este espaço é dirigido aos jovens que podem usufruir de gabinete de aconselhamento e esclarecimento de dúvidas acerca da adolescência e seus problemas inerentes. Este espaço é ainda dirigido aos idosos que, para além da possibilidade de convívio neste espaço acolhedor, têm ainda a oportunidade de passar aos mais novos a sua experiência de vida.
2.1.2 Sustentabilidade ambiental do projecto
Em plena marginal da cidade de Esposende, está localizado o nosso Empreendimento Gerações, onde as acessibilidades, a vista e a proximidade do rio, o tornam num local único para o convívio entre amigos e família ou ainda para a prática de desporto.
Uma vez que uma das preocupações é a rentabilidade energética e a minimização de impacto ambiental, concebemos este empreendimento seguindo uma lógica de sustentabilidade. Deste modo, para o nosso empreendimento optamos pela utilização de energia solar, porque é a nossa maior fonte de energia. Assim sendo, podemos tirar melhor proveito, visto que este edifício vai ficar maioritariamente orientado a sul, de modo a minimizar as necessidades de aquecimento durante a estação do Inverno. Durante a estação de Verão, para impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a sul, propomos pôr uma protecção pelo lado exterior (palas, persianas ou vegetação). No lado norte do edifício ficam os wc’s, as salas de arrumos e outras divisões que necessitem de poucas aberturas para o exterior, pois nesta orientação há grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação mais fria.
Serão utilizados painéis solares que captam a energia do sol e a transformam em calor permitindo poupar até 70% da energia para o aquecimento de água. Podemos aproveitar ainda a energia contida na luz do sul para converter em energia eléctrica, com sistemas ligados à rede. As torneiras possuíram sistema de regulação do fluxo de água que permitem reduzir os gastos económicos e ambientais. Os autoclismos são providos de dispositivos de dupla descarga que induzem a poupança de água.
Para tirar partido da iluminação natural, as divisões serão em vidro para minimizar a necessidade de luz artificial. Para as divisões não iluminadas pelo sol podemos utilizar equipamento de transporte de luz natural que canaliza a luz exterior para o interior, este sistema é feito por uma cúpula transparente montada no telhado que recebe a luz do sol. No interior dessa cúpula, existe um espelho parabólico que automaticamente procura a luz do sol e a leva através de tubos directamente para as lâmpadas. É resistente ao choque, repele poeiras e partículas através de uma descarga electrostática. Todo este sistema é completamente hermético e isolado, compacto e ajustável a qualquer tipologia estrutural. Sempre que for necessária a iluminação artificial, optamos por lâmpadas de baixo consumo e por iluminação localizada ou seja onde é de facto necessário.
As paredes interiores e exteriores serão pintadas de cores claras, pois estas não captam tanto o calor.
2.2 Constituição do Projecto Gerações
2.2.1 Pavilhão Multiusos
O pavilhão multiusos foi dimensionado para 80 metros de comprimento e 50 de largura, e o centro do piso inferior será preenchido por um campo de jogos, com 1050 m2.
Neste campo poderão ser praticados vários desportos como futebol, basquetebol, andebol e outras mais actividades, visto o número de utilizadores poder ser maior. Em redor deste campo de jogos existirão bancadas com capacidade aproximada para 3 200 visitantes. Estas terão como principal objectivo o conforto para aqueles que pretendem assistir às actividades a sós ou em companhia da sua família.
Por baixo destas bancadas, em todo espaço envolvente, existirão balneários e casas de banho masculinas, femininas, para deficientes e colaboradores que auxiliam o pavilhão multiuso; uma pequena enfermaria e o restante espaço será utilizado como arrumos do material desportivo.
O campo de jogos e as respectivas bancadas serão circundados por corredores e, em anexo, duas casas de banho destinadas ao público, que se encontram em pontos opostos no pavilhão.
O pavilhão conta ainda com uma zona específica para pessoas com dificuldade de mobilidade e uma outra zona para a imprensa, onde serão feitos os relatos das actividades desportivas, de lazer e culturais.
2.2.2 Edifício Gerações
O edifício Gerações terá de área 1500 m2 e está dividido em dois pisos: rés-do-chão e primeiro andar. O rés-do-chão encontra-se dividido em três salas: a biblioteca, o bar e uma sala que se destina a promover o comércio local. A biblioteca tem a área de 600m2 no piso inferior, onde terá livros e jornais (diários, semanários e mensais) e terá acesso directo ao primeiro andar. Aqui, num espaço de 450m2, o objectivo cultural é a meta ao promover a leitura mais prolongada, disponibilizar acesso rápido a informação, tendo como apoio computadores com acesso à internet.
O bar tem 450m2 e é um espaço aberto para o descanso e convívio. Possui uma esplanada com frente para o rio Cávado, com todo o conforto e uma vista privilegiada para passar alguns momentos de lazer.
O espaço que se segue tem como nome Promove-te e encontra-se disponível para todos os empreendedores do concelho, que procuram um lugar para promoverem as suas actividades (consultar 2.2.3.).
2.2.3 Espaço Promove-te
Esposende necessita de um espaço como este, pensado para todos os empreendedores. Aqui poderão fazer uma promoção à sua actividade profissional, aproximando os seus projectos aos visitantes, dando a conhecer todo o tipo de actividades que desenvolvem.
Quem visita Esposende é atraído pela faixa litoral, porque é uma zona atractiva. Foi requalificada e encontra-se com boas estruturas, o que acaba por diminuir o interesse das pessoas por visitar o resto da cidade.
O nosso projecto irá permitir, mesmo que seja de forma rotativa, que cada loja, restaurante, projecto ou actividade se tornem visíveis ao estarem inseridas nesta atracção.
A sala, que se prolonga por dois pisos, possui no rés-do-chão uma área de 450m2, onde se encontra a recepção, uma zona de lazer, um espaço de exposição e um de mostra de resultados das actividades promovidas nos meses anteriores. Perto da recepção será possível consultar o calendário temático actualizado do projecto “Promove-te”.
O piso superior, com 1050m2, contém um escritório para a administração “Gerações”, casa de banho para uso público, elevador para garantir total acessibilidade e cozinha de apoio para demonstrações do ramo de restauração, ficando o restante espaço amplo permitindo aos organizadores dos eventos a sua decoração e gestão.
2.3 Materiais de construção
Para a construção do nosso projecto pensamos que terá como primeiro objectivo materiais que sejam resistentes devido à localização e atenção redobrada na constituição dos materiais, sendo eles ecológicos.
Um dos materiais escolhido para o revestimento das paredes do edifício é o contraplacado marítimo porque tem excelentes características físicas e mecânicas, é muito estável devido à sua composição e esteticamente agradável por a ser um derivado da madeira, permitindo uma grande resistência mecânica, quer na tracção, quer na flexão. Este material é recomendado por ser resistente ao clima rigoroso e a sua composição satisfazer as necessidades pretendidas. Na parte do pavilhão será utilizado o tijolo maciço que tem características que lhe permite uma utilização em contacto directo com o exterior. A durabilidade do material é relativamente elevada.
Para uma melhor rentabilidade no nosso projecto, é necessário pensarmos nos métodos de conservação de energia, que é um investimento prioritário na construção. O isolamento térmico é adequado para evitar perdas de calor no Inverno e conservar um ambiente fresco no Verão, mantendo a temperatura constante no espaço. Optamos por utilizar um material de baixo índice de condutibilidade térmica (U-value), mas com teor de energia incorporada, o poliuretano. Este consiste na formação de uma placa sem juntas, nem espaços por preencher, imunidade à humidade ou qualquer outro factor adverso. Tem como vantagens não atrair roedores, evitar as condensações, ser de duração indefinida, reforçar e proteger a zona aplicada, ser de rápida aplicação, ser de menor espessura em relação aos outros materiais.
A caixilharia para as janelas e portas será em inox, acompanhado de vidros duplos sempre que necessário. No interior do edifício, as divisórias e os tectos serão em placodour, porque estes possuem um sistema de placoplatre ou pladur que permite um isolamento térmico perfeito mantendo-o fresco no verão e o quente no Inverno. As placas são indicadas contra a humidade e para a rápida absorção de vapores, sendo geralmente aplicados em WC e cozinhas. Estas têm como vantagens em caso de incêndio possuírem uma resistência ao fogo até 3 horas. A sua fácil aplicação que faz com que economize na mão-de-obra e no tempo de aplicação, já em pronto a pintar e não necessita do complemento de outro tipo de material. Tem ainda a enorme vantagem de se poder modificar uma divisória sempre que seja necessário ou substituir uma placa sem muitos estragos.
Para um bom isolamento acústico, preenchem-se a câmara de ar das placas com lã mineral e utiliza-se vidro duplo nas portas e janelas.
3 CAPITULO III
Estudo de viabilidade económica do projecto
3.1 Contabilidade no projecto Gerações
A realização de todas as tarefas que a actividade integradora envolveu permitiu a aplicação de conhecimentos adquiridos em diversos domínios das unidades tecnológicas.
Este projecto teve um interesse acrescido, no domínio das áreas tecnológicas, por permitir o contacto com algumas das alterações que o SNC (Sistema de Normalização Contabilística) vai introduzir em 1 de Janeiro de 2010.
Para análise da viabilidade económica e financeira do projecto, realizamos os seguintes passos:
- elaboramos uma demonstração de resultados, para cinco anos, que previamente implicou um levantamento de todas as rubricas de custos e proveitos previsionais;
- com os conhecimentos de cálculo financeiro desenvolvemos um plano de prestações para o financiamento por capitais alheios do projecto;
- apuramos o custo da maquete incluindo os gastos da mão-de-obra, materiais e outros encargos gerais de fabrico;
- apresentamos uma proposta de plano de contas a oito dígitos a utilizar na contabilidade do projecto.
Notas: As taxas são as do decreto 25/2009 de Setembro.
O projecto deverá libertar meios ou fundos (auto financiamento) que permite o reinvestimento particularmente de meios informáticos.
3.2 Capital Alheio
A necessidade de recorrer ao crédito levou-nos a aplicar conhecimentos adquiridos em unidades da formação tecnológica.
Para determinar o valor da prestação (t) trimestral aplicamos a formula do valor actual, tendo como informação prévia a taxa de juro (i), o valor de financiamento (An ) e a duração do contrato (n).
Nota: Os resultados libertos pelo projecto poderão gerar auto financiamento a utilizar em futuros reinvestimentos.
Desenvolvimento do custo da maquete
Pondo em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas de formação tecnológica, conseguimos apurar o custo industrial da maquete do projecto Gerações, realizada pelos formandos.
* Custo hora da sala engloba: aluguer, água e electricidade.
+ Custo de hora por formando engloba: subsídio de alimentação.
3.3 Sistema de Normalização Contabilística
Tentando fazer uma aproximação aos conteúdos abordados nos módulos de formação de contabilidade elaboramos uma proposta do plano de contas segundo o SNC para a gestão do projecto Gerações. Na elaboração do plano optamos por uma divisão de oito dígitos permitindo segmentar por serviços, mercados e taxas. Os quatro primeiros dígitos são de acordo com o SNC, enquanto que o quinto dígito será referente ao tipo de serviço imputado gasto ou ganho. O sexto dígito representa o mercado, que ficará dividido por três tipos: mercado nacional, mercado internacional e outros mercados. O sétimo é livre. Por fim, o último dígito terá a descrição do tipo de taxa: taxa 5%; taxa 12% ; taxa 20% ; isento de taxa ; IVA não dedutível .
3.4 Código de contas
1-MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDO
11 Caixa
11100001Caixa do bar
11100002 Caixa da recepção
11100003 Caixa do gabinete de contabilidade
12 Depósitos à ordem
12100001 Depósito à ordem do bar
12100002 Depósito da recepção
12100003 Depósito do gabinete de contabilidade
13 Outros depósitos bancários
13100001outros depósitos bancários do bar
13100002 Outros depósitos bancários da recepção
13100003 Outros depósitos bancários do gabinete contabilidade
2- CONTAS A RECEBER E A PAGAR
21-Clientes
211-Clientes conta corrente
2111 – Cliente conta corrente nacional
21110001 – Cliente conta corrente nacional – Sr. X
21110002 – Cliente conta corrente nacional – Sr. y
……..
21110999 – Clientes conta corrente – consumidor final
2112 – Clientes conta corrente intracomunitário
21120001 – Clientes conta corrente intracomunitário – Sr. X
21120002 – Clientes conta corrente intracomunitário – Sr. Y
………
21120999 – Clientes conta corrente intracomunitário – consumidor final
2113 – Clientes - empresas subsidiárias
21130001 – Clientes empresas subsidiariam nacionais
21130002 – Clientes empresas subsidiariam intracomunitárias
21130999 – Outras
2114 – Clientes e outras partes relacionadas
219 – Perdas por imparidade acumuladas
22 – Fornecedores
221 – Fornecedores c/c
22100001 – Fornecedores c/c nacional
22100011 – Fornecedores c/c nacional – Sr. W
22100021 – Fornecedores c/c nacional – Sr. Y
22100002 – Fornecedores c/c intracomunitário
22100012 – Fornecedores c/c intracomunitário – Sr. W
22100022 – Fornecedores c/c intracomunitário – Sr. Y
227 – Facturas em recepção e conferência
228 – Adiantamentos a fornecedores
229 – Perdas por imparidade acumuladas
23 – Pessoal
231 – Remunerações a pagar
2311 – Aos órgãos sociais
2312 – Ao pessoal
232 – Adiantamentos
2321 – Aos órgãos sociais
2322 – Ao pessoal
………
237 – Cauções
2371 – Dos órgãos sociais
2372 – Do pessoal
238 – Outras operações
2381 – Com os órgãos sociais
2382 – Com o pessoal
239 – Perdas por imparidade acumuladas
24 – Estado e outros entes públicos
241 – Imposto sobre o rendimento
242 – Retenção de impostos sobre rendimentos
243 – Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
2431 – IVA suportado
2432 – IVA dedutível
24321 – IVA dedutível mercado nacional
24321101 – IVA dedutível mercado nacional taxa 5%
24321102 – IVA dedutível mercado nacional taxa 12%
24321103 – IVA dedutível mercado nacional taxa 20%
24321104 – IVA dedutível mercado nacional isento de taxa
24321105 – IVA dedutível mercado nacional não dedutível
24321 – Existências
243211 – Existências de mercado nacional
2432 1101 – Existência de mercado nacional taxa 5%
2432 1102 – Existência de mercado nacional taxa 12%
2432 1103 – Existência de mercado nacional taxa 20%
2432 1104 – Existência de mercado nacional isento de taxa
2432 1105 – Existência de mercado nacional não dedutível
24322 – Imobilizado
243221 – Imobilizado de mercado nacional
24322101 – Imobilizado de mercado nacional taxa 5%
24322102 – Imobilizado de mercado nacional taxa 12%
24322103 – Imobilizado de mercado nacional taxa 20%
24322104 – Imobilizado de mercado nacional isento de taxa
24322105 – Imobilizado de mercado nacional não dedutível
24323 – Outros bens e serviços
243231 – Outros bens e serviços mercado nacional
24323101 – Outros bens e serviços mercado nacional taxa 5%
24323102 – Outros bens e serviços mercado nacional taxa 12%
24323103 – Outros bens e serviços mercado nacional taxa 20%
24323104 – Outros bens e serviços mercado nacional isento de taxa
24323105 – Outros bens e serviços mercado nacional não dedutível
2433 – IVA liquidado
24331– IVA liquidado mercado nacional
24331101 – IVA liquidado mercado nacional taxa 5%
24331102 – IVA liquidado mercado nacional taxa 12%
24331103 – IVA liquidado mercado nacional taxa 20%
24331104 – IVA liquidado mercado nacional isento de taxa
24331105 – IVA liquidado mercado nacional não dedutível
2434 – IVA regularizações
2435 – IVA apuramento
2436 – IVA a pagar
2437 – IVA a recuperar
2438 – IVA reembolsos pedidos
2439 – IVA liquidações oficiosas
244 – Outros impostos
245 – Contribuições para a segurança social
246 – Tributos autarquias locais
…….
248 – Outras tributações
25 – Financiamentos obtidos
251 – Instituições de crédito e sociedades financeiras
2511 – Empréstimos bancários
2512 – Descobertos bancários
2513 – Locações financeiras
……..
252 – Participantes de capital
2521 – Empresa mãe - suprimentos e outros mútuos
2522 – Outros participantes suprimentos e outros mútuos
253 - Subsidiarias associadas e empreendimentos conjuntos
258 – Outros financiadores
26 – Accionistas sócios
261 – Accionistas com subscrição
262 – Adiantamento por conta de lucro
263 – Resultados atribuídos
264 – Lucros disponíveis
265 – Financiamentos concebidos
………
268 – Outras operações
269 – Perdas por imparidade acumuladas
27 – Outras contas a receber e a pagar
271 – Fornecedores de investimentos
2711 – Fornecedores de investimentos - contas gerais
2712 – Facturas em recepção e conferência
2713 – Adiantamento a fornecedores de investimentos
272 – Devedores e credores
2721 – Devedores por acréscimos de rendimentos
2722 – Credores por acréscimos por gastos
273 – Credores por subscrições não liberadas
274 – Adiantamentos por conta de vendas
…………
278 – Outros devedores e credores
279 – Perdas por imparidade acumuladas
28 – Diferimentos
281 – Gastos a reconhecer
282 – Rendimentos a reconhecer
283 – Subsídios para investimentos
29 – Provisões
291 – Impostos
292 – Garantias a clientes
293 – Processos judiciais em curso
294 – Acidentes de trabalho e doenças profissionais
295 – Matérias ambientais
296 – Contratos onerosos
297 – Reestruturação
298 – Outras provisões
3 – Inventários e Activos Biológicos
31 – Compras
311 – Mercadorias
3111 – Mercadorias bar
31111 – Mercadorias bar mercado nacional
31111001 – Mercadoria bar mercado nacional taxa 5%
31111002 – Mercadoria bar mercado nacional taxa 12 %
31111003 - – Mercadoria bar mercado nacional taxa 20%
31111004 – Mercadoria bar mercado nacional isento
31112 – Mercadoria bar mercado intracomunitário
31112001 - Mercadoria bar mercado intracomunitário5%
31112002 - Mercadoria bar mercado intracomunitário12%
31112003 - Mercadoria bar mercado intracomunitário20%
31112004 - Mercadoria bar mercado intracomunitário isento
……
317 – Devoluções de compras
318 – Descontos e abatimentos em compras
32 – Mercadorias
321 – Mercadorias do bar
3211 – Mercadorias do bar stock
325 – Mercadorias em trânsito
326 – Mercadorias em poder de terceiros
……..
39 – Adiantamentos por conta de compras
4 – Investimentos
41 – Investimentos financeiros
411 – Investimentos em subsidiárias
………
419 – Perdas por imparidade acumuladas
43 – Activos fixos tangíveis
431 – Edifícios e outras construções
432 – Equipamento básico
433 – Equipamento transporte
434 – Equipamento administrativo
435 – Outros activos fixos tangíveis
…..
438 – Depreciações acumuladas
439 – Perdas por imparidade acumulada
44 – Activos intangíveis
441 – Programas de computadores
……
446 – Outros activos intangíveis
….
448 – Amortizações acumuladas
449 – Perdas por imparidade acumuladas
45 – Investimentos em curso
451 – Investimentos financeiros em curso
452 – Activos fixos tangíveis em curso
453 – Activos intangíveis em curso
454 – Adiantamentos por conta de investimentos
……..
459 – Perdas por imparidade acumuladas
5 – Capital
51 – Capital
51100001 – Capital social
52 – Acções (quotas) próprias
521 – Valor nominal
53 – Prestações suplementares e outros instrumentos de capital próprio
………
55 – Ajustamentos em activos financeiros
551 – Relacionados com método da equivalência patrimonial
5511 – Ajustamentos de transição
5512 – Lucros não atribuídos
5513 – Decorrentes de outras variações nos capitais próprios das participadas
……
559 – Outros
56 – Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis
561 – Reavaliações decorrentes de diplomas legais
5611 – Antes de imposto sobre o rendimento
5612 – Impostos diferidos
……
569 – Outros excedentes
5691 – Antes de imposto sobre o rendimento
5692 – Impostos diferidos
57 – Outras variações no capital próprio
571 – Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
572 – Ajustamentos por impostos diferidos
…..
579 – Outras
58 – Reservas
581Reservas legais
58100001 – Reservas legais
582 – Outras reservas
5821 – Reservas estatuais
6 – Gastos
61- Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
611 – Mercadorias
6111 – Mercadorias de mercado nacional
61110001 – Mercadoria de mercado nacional taxa 5%
61110002 – Mercadoria de mercado nacional taxa 12%
61110003 – Mercadoria de mercado nacional taxa 20%
61110004 – Mercadoria de mercado nacional isento de taxa
……
619 – Outros
62 – Fornecimentos e serviços externos
621 – Subcontratos
622 – Serviços especializados
6221 – Trabalho especializados
6222 – Publicidade e propaganda
6223 – Vigilância e segurança
6224 – Honorários
6225 – Comissões
6226 – Conservação e reparação
……
6228 – Outros
623 – Materiais
6231 – Materiais de mercado nacional
62310001 - Material de mercado nacional taxa 5%
62310002 - Material de mercado nacional taxa 12%
62310003 - Material de mercado nacional taxa 20%
62310004 - Material de mercado nacional isento de taxa
6232 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
62321 – Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional
62321001 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional taxa5%
62321002 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional taxa12%
62321003 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional taxa20%
62321004 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido mercado nacional isento de taxa
6233– Livros e documentação técnica
62331– Livros e documentação técnica do mercado nacional
62331001– Livros e documentação técnica do mercado nacional taxa 5%
62331002– Livros e documentação técnica do mercado nacional taxa 12%
62331003– Livros e documentação técnica do mercado nacional taxa 20%
62331004– Livros e documentação técnica do mercado nacional isento de taxa
6234 – Material de escritório
62341– Material de escritório mercado nacional
62341001– Material de escritório mercado nacional taxa 5%
62341002– Material de escritório mercado nacional taxa 12%
62341003– Material de escritório mercado nacional taxa 20%
62341004– Material de escritório mercado nacional isento de taxa
……
6238 – Outros
624 – Energias e fluidos
6241 – Electricidade
6242 – Combustíveis
6243 – Água
……..
6248 – Outros
625 – Deslocações, estadas e transportes
6251 – Deslocações e estadas
6252 – Transporte de pessoal
6253 – Transportes de mercadorias
……
6258 – Outros
626 – Serviços diversos
6261 – Rendas e alugueres
6262 – Comunicações
6263 – Seguros
6264 – Contencioso e notariado
6265 – Despesas de representação
6266 – Limpeza higiene e conforto
…..
6268 – Outros serviços
63 – Gastos com pessoal
631 – Remunerações dos órgãos sociais
632 – Remuneração com pessoal
633 – Benefícios pós-empregos
6331 – Outros benefícios
634 – Indemnizações
635 – Encargos sobre remunerações
636 – Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais
637 – Gastos de acção social
638 – Outros gastos com o pessoal
64 – Gastos de depreciação e de amortização
641 – Propriedades de investimentos
642 – Activos fixos tangíveis
643 – Activos intangíveis
65 – Perdas por imparidade
651 – Em dividas a receber
6511 – Clientes
6512 – Outros devedores
652 – Ajustamentos em inventários
653 – Em investimentos financeiros
654 – Em propriedades de investimento
655 – Em activos fixos tangíveis
656 – Em activos intangíveis
657 – Em investimentos em curso
658 – Em activos não correntes detidos para venda
66 – Perdas por reduções justo valor
661 – Em instrumentos financeiros
662 – Em investimentos financeiros
663 – Em propriedades de investimento
67 – Provisões do período
671 – Impostos
672 – Garantias a clientes
673 – Processos judiciais em curso
674 – Acidentes no trabalho e doenças profissionais
675 – Matérias ambientais
676 – Contratos onerosos
677 – Reestruturação
678 – Outras provisões
68 – Outros gastos e perdas
681 – Impostos
6811 – Impostos directos
6812 – Impostos indirectos
6813 – Taxas
682 – Descontos de pronto pagamento concedidos
683 – Dívidas incobráveis
684 – Perdas em inventários
6841 – Sinistros
6842 – Quebras
………..
6848 – Outras perdas
685 – Gastos e perdas em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
6851 – Cobertura de prejuízos
6852 – Aplicação do método da equivalência patrimonial
6853 – Alienações
…….
6858 – Outros gastos e perdas
686 – Gastos e perdas nos restantes investimentos financeiro
6861 – Coberturas de prejuízos
6862 – Alienações
……
6868 – Outros gastos e perdas
687 – Gastos e perdas em investimentos não financeiros
6871 – Alienações
6872 – Sinistros
6873 – Abates
6874 – Gastos em propriedades de investimento
…….
6878 – Outros gastos e perdas
688 – Outros
6881 – Correcções
6882 – Donativos
6883 – Quotizações
6884 – Ofertas e amostras de inventários
6885 – Insuficiência da estimativa para impostos
6886 – Perdas em instrumentos financeiros
…….
6888 – Outros não especificados
69 – Gastos e perdas de financiamento
691 – Juros suportados
6911 – Juros de financiamentos obtidos
…….
6918 – Outros juros
692 – Diferenças de câmbios desfavoráveis
6921 – Relativas a financiamentos obtidos
…….
6928 – Outros
…….
698 – Outros gastos e perdas de financiamento
6981 – Relativos a financiamentos obtidos
……
6988 – Outros
7 – Rendimentos
71 - Vendas
711 – Mercadorias
7111 – Mercadorias do bar
71110001 - Mercadoria do bar taxa 5%
71110002 - Mercadoria do bar taxa 12%
71110003 - Mercadoria do bar taxa 20%
71110004 - Mercadorias do bar isento de taxa
712 – Produtos acabados e intermédios
…….
716 – IVA das vendas com imposto incluído
717 – Devolução de vendas
718 – Descontos e abatimentos em vendas
72 – Prestações de serviços
721 – Serviços A
722 – Serviços B
725 – IVA dos serviços com imposto incluído
……..
728 – Descontos e abatimentos
73 – Variações nos inventários da produção
731 – Produtos acabados e intermédios
732 – Produtos e trabalhos em curso
74 – Trabalhos para a própria entidade
741 – Activos fixos tangíveis
742 – Activos intangíveis
743 – Propriedades de investimento
744 – Activos por gastos diferidos
75 – Subsídios à exploração
751 – Subsídios do Estado e outros entes públicos
752 – Subsídios de outras entidades
76 – Reversões
761 – De depreciações e de amortizações
7611 – As propriedades de investimento
7612 – Activos fixos tangíveis
7613 – Activos intangíveis
762 – De perdas por imparidade
7621 – Em dividas em receber
76211 – Clientes
76212 – Outros devedores
7622 – Ajustamentos em inventários
7623 – Em investimentos financeiros
7624 – Em propriedades de investimento
7625 – Em activos fixos tangíveis
7626 – Em activos intangíveis
7627 – Em investimentos em curso
7628 – Em activos não correntes detidos para venda
763 – De provisões
7631 – Impostos
7632 – Garantias a clientes
7633 – Processos judiciais em curso
7634 – Acidentes no trabalho e doenças no trabalho
7635 – Contratos onerosos
7636 – Reestruturação
7637 – Outras provisões
…..
77 – Ganhos por aumentos de justo valor
771 – Em instrumentos financeiros
772 – Em investimentos financeiros
773 – Em propriedades de investimentos
78 – Outros rendimentos e ganhos
781 – Rendimentos suplementares
7811 – Serviços sociais
7812 – Aluguer de equipamento
7813 – Estudos, projectos e assistência tecnológica
7814 – Outros rendimentos suplementares
782 – Descontos a pronto pagamento obtidos
783 – Recuperações de dívidas a receberem
784 – Ganhos em inventários
7841 – Sinistros
7842 – Sobras
…….
7848 – Outros ganhos
785 – Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
7851 – Dividendos
7852 – Aplicação do método da equivalência patrimonial
7853 – Alienações
……
7858 – Outros rendimentos e ganhos
786 – Rendimentos e ganhos nos restantes investimentos financeiros
7861 – Dividendos
7862 – Juros
7863 – Diferenças de câmbio favoráveis
7864 – Alienações
…….
7868 – Outros rendimentos e ganhos
787 – Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros
7871 – Alienações
7872 – Sinistros
7873 – Rendas e outros rendimentos em propriedades de investimentos
78731 – Rendas dos espaços (Promove-te 1)
787311 – Renda dos espaços (Promove-te 2)
7873111 – Renda do espaço pavilhão
…..
7878 – Outros rendimentos e ganhos
788 – Outros
7881 – Correcções relativas a períodos anteriores
7882 – Excesso da estimativa para impostos
7883 – Imputações de subsídios para investimentos
7884 – Ganhos em investimentos financeiros
7885 – Restituição de impostos
…..
7888 – Outros não especificados
79 – Rendimentos e ganhos de financiamento
791 – Juros obtidos
7911 – De aplicações de financiamentos obtidos
……..
7918 – Outros
792 – Diferenças de câmbio favoráveis
7921 – Relativas a aplicações de financiamento obtidos
…….
7928 – Outros
……
798 – Outros rendimentos e financiamento
7981 – Relativos a aplicações de financiamento obtidos
……
7988 – Outros
8 – Resultados
81 – Resultado líquido do período
811 – Resultado antes de impostos
812 – Imposto sobre rendimento do período
8121 – Imposto estimado para o período
8122 – Imposto diferido
…….
818 – Resultado líquido
…..
89 – Dividendos antecipados
4 CONCLUSÃO
4.1 Conclusão
Este projecto reflecte a construção de um espaço cultural, tendo sido criado não só pela necessidade de requalificação do mesmo – importância da valorização do espaço, mas também para proporcionar à população em geral o acesso às mais variadas actividades culturais. Esta foi uma das maiores preocupações, que a população se sentisse bem num espaço que promove cultura e relacionamento social.
A valorização do património comum foi outra das preocupações neste projecto e reflecte a importância que consideramos na preservação da herança cultural.
A apresentação de todo este trabalho elaborado reflecte a importância da dimensão linguística e comunicacional, pois há necessidade de promover os espaços criados cativando a população em geral para
Desta forma, o espaço “Gerações” foi pensado como um espaço aberto a qualquer classe social, onde podem usufruir de um património comum permitindo assim, o fácil acesso à cultura.
No domínio de Sociedade Tecnologia e Ciência a concretização da actividade integradora proporcionou a realização de trabalhos sobre a relação entre competências tecnológicas e crescimento económico, ponderamos soluções tecnológicas sustentáveis, a nível organizacional a partir de uma estimativa dos seus custos e benefícios.
Na idealização do nosso projecto, atendemos à aplicação das tecnologias de informação e comunicação e às implicações sócio - económicas da difusão das redes tecnológicas, em particular, a sociedade em rede.
Na construção da maqueta que acompanha o presente livro, retratamos a nossa preocupação em associar conceitos de construção e arquitectura à integração social, à melhoria do bem-estar e à promoção da qualidade de vida do nosso concelho.
O Concelho de Esposende dispõe de excelentes recursos e potencialidades quase únicas para o desenvolvimento do projecto “Gerações”.
Depois de todo o Enquadramento Geográfico, Caracterização Física e Económica do Concelho, parece-nos impossível negar o quanto é atractivo este projecto.
Esposende necessita de um espaço de lazer, recreativo e cultural como o projecto “Gerações” que poderá inovar o concelho trazendo um vasto número de vantagens para a sua população, para além proporcionar bem-estar aos visitantes na prática das suas actividades. Acreditamos que aqui encontrará o caminho para o desenvolvimento do futuro de Esposende.
4.3 Bibliografia
ACICE, Associação Comercial Industrial do Concelho de Esposende; Caracterização do Tecido Empresarial do concelho de Esposende: Comércio, Indústria, Turismo, Serviços, Construção; C.A. Gráfica S.A, 2003.
4.4 Webibliografia
www.skycrapercity.com/showthread.php?t=18627
Portugal-hotels.com/com/noticias.php?c=18
Figura 4 www ac pasion net/foro/showthread.php? p═570839
Ondas3.blogs.sapo.pt/2007/01/?page=2
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http://o- blog-verde.blogs.sapo.pt/25329.html
http://hangover80.wordpress.com/
http://www.portalsaofrancisco.com
Textos
http://o-blog-verde.blogs.sapo.pt/65649.html
http://www.esposendeambiente.pt/portal/
http://www.geira.pt/aple/aple.html
http://www.esposendeonline.com/ftoprc_8164-next.html
4.5 Ficha Técnica Gerações
4.5.1 Edição
ACICE
.
4.5.2 Equipa Técnica
Ana Rebelo
Andreia Solinho
Andreia Pinto
Cristina Lemos
Elda Faria
Humberto Ferreira
Isabel Pedro
Judite Ribeiro
Laurinda Senra
Maria Passos
Maria Merrelho
Marlene Moreira
Marleen Teixeira
PatriciaFerreira
Rui Moreira
Sandra Losa
4.5.3 Formadores de Acompanhamento
Aida Cepa
Ana Paula Rocha
Anabela Costa
Alexandra Garrido
Carla Pereira
José Pimenta
Olga Dias
Sílvia Dias
Susana Varejão
4.5.4 Coordenadora
Sandra Sousa
4.5.5 Mediadora
Sofia Novo
4.5.6 Contacto
geracoesefa@blogspot.com
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Livro Gerações
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