quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Respostas Sociais e Situaões de Vulneralidade Económica E Social

ASCRA - Associação Social Cultural Recreativa Apúlia
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Instituição social com componente de prestação de serviços à comunidade e acolhimento de crianças em risco.
Ao fazermos uma visita à instituição de solidariedade ASCRA, verificamos que esta se dedica a apoiar pessoas carenciadas, mas também utentes que através de um pagamento, por vezes simbólico, necessitam de assistência ao domicílio, como por exemplo pessoas idosas, cuidando da sua higiene pessoal, alimentação e outras necessidades básicas.

Esta instituição tem também a valência de creche e actividades de ocupação de tempos livres, onde os pais deixam os filhos durante o dia. Estas crianças fazem as refeições principais na instituição. As auxiliares estão encarregues de ir levar e buscar as crianças às respectivas escolas, assim como apoiá-las nas tarefas escolares, enquanto permanecem na instituição.

Esta associação possui ainda um centro de dia para os idosos e centro de acolhimento para crianças em risco.
No centro de dia os idosos passam o dia ocupados com tarefas como crochés, costura, trabalhos manuais e jogos tradicionais. Várias vezes no ano, a associação organiza passeios, festas e outras actividades para que estas pessoas se mantenham ocupadas e passem melhor o seu tempo.

O centro de acolhimento tem como finalidade acolher crianças que são abandonadas ou retiradas às famílias pelo tribunal de menores, pelo facto de serem vítimas de abusos ou negligência.
Estas crianças usufruem de todos os serviços da instituição e convivem com as restantes crianças que frequentam a mesma, mas só durante o dia. O tratamento dado as crianças é igual para todas, a única diferença entre elas é o facto de ao fim do dia as crianças que frequentam a instituição irem com os respectivos pais para casa, enquanto as outras ficam a passar as noites no centro de acolhimento.

Por norma estas crianças deveriam ficar “temporariamente” no centro de acolhimento, entre dois a três anos, mas na realidade tal não acontece. Algumas destas crianças têm a sorte de serem adoptadas por boas famílias, mas com certas crianças isso não se concretiza, pois os pais decidem reclamar o direito dos filhos, o que faz com que todo o processo referente à criança comece do início. Quem sofre, no meio de todo este processo é a criança que se vê obrigada a permanecer na instituição por tempo indeterminado, pelo menos até que o tribunal decida o seu futuro.
Esta associação possui boas instalações, com tudo o que é necessário para a segurança das crianças e dos idosos que lá permanecem.

A ASCRA funciona com o apoio do Estado, dos utentes que pagam para usufruir dos seus serviços e de alguns donativos em dinheiro ou de outro género.



1.5.2 Bombeiros Voluntários de Fão



Figura 12 - Edifício dos bombeiros Voluntários de Fão


Ao realizar uma visita à instituição “Bombeiros Voluntários de Fão” fomos informados que esta instituição presta serviços de transporte para apoio de saúde e a nível de socorro. Esta instituição também se disponibiliza para qualquer eventualidade que ocorra, como por exemplo catástrofes naturais.
Os Bombeiros Voluntários de Fão são bastantes procurados, recorrendo a eles por mês entre 200 a 250 pessoas. A faixa etária que mais procura este serviço situa-se entre os 55 e os 65 anos, devido à sua falta de recursos em termos de mobilidade e financeiros.
A taxa de sucesso da instituição é muito alta, apesar de só serem cinco efectivos, contudo contam com a colaboração de muitos voluntários.
A instituição cobre a área de cinco freguesias sendo elas: Fão, Gandra, Fonte Boa, Rio Tinto e Apúlia, sendo a última a que mais procura a instituição, devido ao seu aglomerado populacional. Rio Tinto é a freguesia que menos recorre à instituição devido à sua localização pois fica próxima de um centro hospitalar “Hospital Santa Maria Maior” Barcelos.
Segundo, os membros dos Bombeiros Voluntários Fão “A parte governamental deveria apoiar mais a instituição, a câmara ajuda, mas não é suficiente. Temos carência de ambulâncias e voluntários”.


1.5.3 Associação Esposende Solidário





A associação Esposende Solidário nasceu em 1994 e foi fundada por entidades publicas, privadas e particulares. A Associação tem a sua sede no centro de Esposende e as suas várias valências (pólos) espalhados pelo concelho.
Esta associação evidencia-se pelo trabalho desenvolvido na base da exclusão social que se subdivide em: -Recuperação da habitação degradada, criando aos mais desfavorecidos condições de enquadramento dos mesmos na sociedade.
- Problemas ligados ao álcool,
- Projectos educativos – adolescência e juventude
- serviços comunitários,
Na visita que realizamos contactamos directamente com a responsável, Directora desta Instituição, com o intuito de compreendermos o funcionamento e actuação em situações de risco. A técnica relata acontecimentos de situações de crianças que vivem em risco iminente e em que a actuação da Associação Esposende Solidário tem de ser rápida e assertiva.
Desta forma, muitas vezes as crianças são retiradas numa primeira instancia aos seus progenitores (pais) sendo acolhidas por esta Instituição. No entanto, esta decisão é imediata, mas, provisória, por vezes, esta Associação consegue resolver o problema da família, dando-lhe condições para estas manterem as crianças.
A intervenção desta Associação abrange um leque diversificado de actuação, desde de: Educação, assistência domiciliaria e recuperação de Património (habitações). A recuperação de habitações, por vezes, pode-se tornar como um elemento fundamental para a manutenção das crianças no seio da família originária pois, desta forma, as mesmas têm garantia de melhores condições de vida.
Nos casos em que as crianças apresentam falta de cuidados (higiene) por parte dos pais porque os mesmos entendem ser normal pois eles próprios foram criados desta forma. A Associação tem a função de os fazer perceber que estão errados e que à luz dos direitos humanos das crianças estes estão a ser claramente violados.
Porém, também são relatadas situações em que a própria Associação e família não conseguem em sintonia resolver, desta forma, desenvolve-se um processo judicial. Nestes casos será o Tribunal que irá decidir o futuro destas crianças.
A Instituição identifica as famílias mais carenciadas de Esposende e, posteriormente, procede à distribuição de alimentos pelas mesmas. Obviamente, que esta valência da Instituição é “financiada” pelo Estado e também é apoiada pelo Banco Alimentar.
Outro problema social que a Associação tenta resolver e dar assistência é ao alcoolismo. No concelho de Esposende existem diversos casos identificados em que a origem dos mesmos apontam diversas razões. Desta forma, a Associação criou uma casa de acolhimento para mulheres alcoólicas (na freguesia de Curvos). Obviamente, que nas famílias em que este problema está diagnosticado a Associação têm de intervir, não só na resolução do problema do alcoolismo, mas, também no que diz respeito à parte psicológica dos outros membros da família. Felizmente, existem casos de sucesso na resolução deste problema. No entanto, não podemos garantir que este problema está solucionado para sempre pois a qualquer momento pode haver uma recaída. Tal como a Directora da Associação disse “não existe receita, cada caso é um caso”.



1.5.4 Cruz Vermelha Esposende






Policlínica e instituição de solidariedade”
O nosso grupo deslocou-se a esta clínica no dia 23 de Setembro e foi recebido pelo Dr. António Oliveira Salazar, fundador da instituição em Esposende.
Com esta visita aprendemos que instituições como esta são imprescindíveis, porque em todo o lado existem pessoas que carecem de ajuda, e, através destas instituições podemos ajudá-las.
É bom saber que se caminha no sentido da ajuda ao próximo quem ajuda merece todo o nosso respeito e incentivo.
Virada mais para a componente saúde, também possui unidade nas Marinhas, sendo esta mais de socorro e unidades de apoio moveis.
Á unidade de Esposende recorrem milhares de pessoas por ano e de várias fachas etárias.
Também existem apoios sociais para as necessidades da população, como por exemplo apoio domiciliário, comida, bens essenciais, roupa…
Normalmente são as pessoas que se dirigem á instituição para pedir ajuda.
A instituição recolhe e recebe coisas que as pessoas dão e organiza-as em armazém distribuindo pelos mais necessitados.
Esta instituição está também a organizar um grupo de voluntariado para apoio social.
De acordo com o fundador da instituição em Esposende, esta superou as expectativas, dando ajuda a milhares de pessoas, e crescendo a cada minuto devido ao trabalho e esforço dos seus colaboradores.

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